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Liminar determina volta de governador cassado de Roraima

Liminar do TSE determinou a volta de Chico Rodrigues ao cargo de governador de Roraima, após ter sido cassado no início de novembro


	Chico Rodrigues: TSE argumentou que os fatos que levaram à cassação deverão ser mais bem examinados
 (Graziele Bezerra/ Rádiojornalismo/EBC)

Chico Rodrigues: TSE argumentou que os fatos que levaram à cassação deverão ser mais bem examinados (Graziele Bezerra/ Rádiojornalismo/EBC)

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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2014 às 15h45.

Brasília - Liminar concedida pelo ministro Admar Gonzaga, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou ontem (4) a volta do governador de Roraima Chico Rodrigues (PSB) ao cargo.

No início de novembro, Rodrigues foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do estado (TRE-RR) sob o argumento de que houve gastos ilícitos na campanha de 2010, quando ele era vice na chapa encabeçada por José de Anchieta, que deixou o cargo em abril deste ano para concorrer ao Senado.

Ao conceder a liminar, o ministro do TSE argumentou que os fatos que levaram à cassação de Chico Rodrigues deverão ser mais bem examinados na apreciação de recursos.

Ele frisou ainda a peculiaridade de restar menos de um mês para a conclusão do mandato.

Ao cassar o mandato de Chico Rodrigues, os desembargadores do TRE-RR determinaram que fossem feitas eleições indiretas pela Assembleia Legislativa do estado e na última terça-feira (2) o cargo foi assumido pelo presidente da assembleia, Chico Guerra (PROS).

Por maioria de votos, os juízes entenderam que Rodrigues cometeu irregularidades durante a campanha de 2010.

O pedido de cassação foi protocolado pela coligação Para Roraima Voltar a Ser Feliz, adversária do candidato, e pelo PP.

Para o TRE, houve contratação irregular de apoiadores e confecção de grande quantidade de camisetas.

No recurso apresentado ao TSE, Chico Rodrigues , ponderou que as camisetas foram entregues para que todos os filiados pudessem identificar os cabos eleitorais, sendo que muitas camisetas foram apreendidas antes mesmo da entrega.

Ele argumentou ainda que as camisetas não se destinavam somente à campanha dos candidatos a governador e vice-governador em 2010, mas a candidatos a deputados federais e estaduais.

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