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Líderes fiscais do Trabalho decidem hoje por paralisação

Na quarta-feira, fiscais de todo o País decidiram parar, alegando insegurança jurídica e administrativa para atuar, após as mudanças do governo nas normas

TRABALHO ESCRAVO: Ministério muda conceito / Agência Brasil (./Agência Brasil)

TRABALHO ESCRAVO: Ministério muda conceito / Agência Brasil (./Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de outubro de 2017 às 08h10.

Brasília - Líderes sindicais dos fiscais do Trabalho de todo o País se reúnem nesta quinta-feira, 19, em Brasília, para decidir a paralisação de todas as atividades, não só o combate ao trabalho escravo.

"É para pressionar pela revogação desse absurdo que é a Portaria 1.129", disse o presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), Carlos Silva.

Na quarta-feira, 18, fiscais de todo o País decidiram parar, alegando insegurança jurídica e administrativa para atuar. Apenas as operações que já estavam em andamento foram mantidas, "para não prejudicar nenhum trabalhador", segundo Silva. As planejadas, por ora, não sairão do papel.

A paralisação atingiu as equipes locais. As que atuam em operações de caráter nacional vão decidir o que fazer na segunda-feira, mas a tendência é que eles também cruzem os braços.

Coordenadores dos núcleos estaduais assinaram uma carta que será encaminhada à secretária de Inspeção do Trabalho, Maria Teresa Pacheco Jensen.

O documento lista uma série de falhas na portaria e informa, que "diante da insegurança jurídico-administrativa da continuidade das ações em andamento e das planejadas, informamos a impossibilidade de cumprimento do atual planejamento, com a momentânea paralisação das ações fiscais, até que a situação seja resolvida."As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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