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Lideranças da Câmara rejeitam afastar Cunha, diz jornal

Maioria dos deputados que lideram bancadas dizem ser contra afastamento do presidente da Casa mesmo se ele vire réu do Supremo, diz Folha

Eduardo Cunha (PMDB-RJ) (Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil)

Eduardo Cunha (PMDB-RJ) (Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil)

João Pedro Caleiro

João Pedro Caleiro

Publicado em 2 de agosto de 2015 às 10h43.

São Paulo - Os líderes das maiores bancadas da Câmara dos Deputados são contra afastar Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Casa, mesmo após uma possível abertura de processo no Supremo Tribunal Federal. 

A maioria também não vê motivo para prosseguimento de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. As informações são de reportagem publicada hoje na Folha de São Paulo.

Nas investigações da Lava Jato, o lobista Júlio Camargo afirmou que pagou R$ 5 milhões em propina a Cunha como parte do esquema de corrupção estabelecido na Petrobras.

O deputado reagiu rompendo oficialmente com o governo. Em entrevista ao Jornal Nacional, a advogada do lobista acusou aliados de Cunha de intimidações. 

Líderes de 10 bancadas que somam 294 deputados (57% do total) são contra o afastamento de Cunha, defendido abertamente apenas pelo PSOL e o PPS.

PMDB, PRB, PSD e PSB são contra o afastamento de Cunha ou a abertura de processo de cassação contra acusados na Lava Jato e também não veem elementos para um possível impeachment da presidente (o que só é defendido pelo DEM).

PSDB, PP, PTB e PHS não se manifestaram sobre nenhuma das questões. Outros 21 deputados também são investigados na operação

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