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Líder do Solidariedade exonera Argôlo de vice-presidência

O líder Fernando Francischini informou que a decisão sobre a expulsão deverá ser tomada na próxima semana


	Paulinho da Força: Francischini disse que encaminhou a Paulinho da Força pedido de expulsão de Argôlo
 (Antonio Cruz/ABr)

Paulinho da Força: Francischini disse que encaminhou a Paulinho da Força pedido de expulsão de Argôlo (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2014 às 19h52.

O deputado Luiz Argôlo (Solidariedade-BA) foi exonerado hoje (16) do cargo de vice-líder do partido Solidariedade, pelo líder da legenda, deputado Fernando Francischini (PR).

A exoneração, segundo Francishini, foi feita após matéria publicada, hoje, pelo jornal Folha de S.Paulo revelar que Argôlo foi orientado pelo doleiro Alberto Youssef a ocupar a vice-liderança para ficar “mais perto do governo”.

Além de exonerar o deputado baiano, o líder do Solidariedade disse que encaminhou ao presidente do partido, deputado Paulo Pereira da Silva (SP), o Paulinho da Força, o pedido de expulsão de Argôlo do Solidariedade.

Francishini informou que a decisão sobre a expulsão deverá ser tomada na próxima semana.

“Decidi como líder exonerá-lo pelo abuso revelado pelas últimas matérias divulgadas na imprensa, que ele vinha se aconselhando com o doleiro para a vice-liderança.

Demos todo o tempo para ele apresentar sua defesa e ele não o fez. Ainda foi julgado à revelia pelo Corregedoria [da Câmara] e está com processo de cassação no Conselho de Ética”, disse.

O deputado Luiz Argôlo foi flagrado em escutas telefônicas e mensagens de texto mantendo diálogo com o doleiro Alberto Youssef, preso desde 17 de março pela Polícia Federal (PF), em meio à Operação Lava Jato.

Ele também é suspeito de ter tido contas pagar por Youssef e recebido dinheiro do doleiro no apartamento funcional da Câmara.

Na semana passada, o PSOL fez uma representação ao Conselho de Ética contra o deputado Argôlo por quebra de decoro.

No último dia 14, a Mesa da Câmara também decidiu encaminhar representação contra o parlamentar baiano ao Conselho de Ética. Com isso, já são duas representações no colegiado contra o deputado por quebra de decoro parlamentar.

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