Brasil

Líder do PT no Senado sugere adiamento de voto aberto

Wellington Dias (PI) afirmou que o "ideal" seria votar a PEC na próxima semana


	O senador Wellington Dias (PT-PI): petista defendeu seu adiamento por possível baixo quorum na sessão que vai apreciar a PEC
 (Moreira Mariz/Agência Senado)

O senador Wellington Dias (PT-PI): petista defendeu seu adiamento por possível baixo quorum na sessão que vai apreciar a PEC (Moreira Mariz/Agência Senado)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2013 às 16h29.

Brasília - O líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI), afirmou nesta terça-feira, 19, que o "ideal" seria votar a proposta de emenda à Constituição (PEC) que institui o voto aberto para todas as modalidades do Poder Legislativo na próxima semana. O petista defendeu seu adiamento por possível baixo quorum na sessão que vai apreciar a PEC, prevista para a tarde de hoje.

Wellington Dias argumentou que há 15 senadores fora da Casa em missão oficial. Além disso, ocorrerá ainda hoje uma reunião do Conselho Político, entre líderes e presidentes de partidos da base aliada com a presidente Dilma Rousseff. Para aprovar a PEC, é necessário o apoio de pelo menos 49 senadores.

"Eu, que defendo o voto aberto, acho que é importante não haver risco de não ter os 49 votos necessários para aprová-la", disse Dias, ao ressalvar que o eventual adiamento da votação ainda não está definido. "É um risco para os dois lados, tanto para quem defende (o voto aberto) como para quem discorda", completou.

Mais cedo, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), garantiu que a Casa vai concluir nesta terça-feira a votação da PEC. "Nós vamos hoje concluir a votação do voto aberto. É o terceiro item da pauta, nós vamos rapidamente votar os dois primeiros itens, de modo a concluir esse processo de deliberação", afirmou. Na semana passada, a proposta foi votada em primeiro turno. Mas ainda há dificuldades quanto ao mérito da matéria. Senadores da base e da oposição resistem em abrir o voto para todas as modalidades, como análise de vetos presidenciais e indicação de autoridades.

O presidente do Senado disse que os pontos de divergência devem ser tratados isoladamente. "Se não houver alguma orientação diferente de lideranças partidárias, vamos votar o texto ressalvados os destaques e depois concluiremos a votação da matéria", avaliou.

Acompanhe tudo sobre:Partidos políticosPolíticaPolítica no BrasilPT – Partido dos TrabalhadoresReforma políticaSenado

Mais de Brasil

Governadores do Sul e do Sudeste criticam PEC da Segurança Pública proposta por governo Lula

Leilão de concessão da Nova Raposo recebe quatro propostas

Reeleito em BH, Fuad Noman está internado após sentir fortes dores nas pernas

CNU divulga hoje notas de candidatos reintegrados ao concurso