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Líder do PT diz que Lula será "isentado" do mensalão

A Polícia Federal instaurou inquérito para investigar a acusação feita por Marcos Valério de que Lula negociou repasse de recursos para o PT com a Portugal Telecom


	Lula: "Temos a convicção de que não há qualquer envolvimento dele, não há qualquer demonstração, qualquer prova que venha a alterar a sua conduta, que venha a alterar o processo", disse  líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI).
 (Heinrich Aikawa/Instituto Lula)

Lula: "Temos a convicção de que não há qualquer envolvimento dele, não há qualquer demonstração, qualquer prova que venha a alterar a sua conduta, que venha a alterar o processo", disse  líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI). (Heinrich Aikawa/Instituto Lula)

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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2013 às 21h06.

Brasília - O líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI), afirmou nesta sexta-feira que tem "segurança" de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será isentado pela Polícia Federal na investigação aberta para apurar o envolvimento dele com o escândalo do mensalão.

"Não é porque é o presidente Lula, que foi presidente da República, mas porque temos a convicção de que não há qualquer envolvimento dele, não há qualquer demonstração, qualquer prova que venha a alterar a sua conduta, que venha a alterar o processo", afirmou.

A pedido da Procuradoria da República no Distrito Federal, a Polícia Federal instaurou nesta sexta-feira inquérito criminal para investigar a acusação feita pelo empresário Marcos Valério, em depoimento à Procuradoria Geral da República em setembro de 2012, de que Lula negociou pessoalmente com Miguel Horta, então presidente da Portugal Telecom, repasse de recursos para o PT.

A apuração ficará a cargo da Delegacia de Combate a Crimes Financeiros, que terá 30 dias para analisar as informações. É o primeiro inquérito aberto formalmente para investigar o conteúdo do depoimento de Valério, que foi revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo. O empresário foi condenado a mais de 40 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal por operar o esquema de pagamento de parlamentares no Congresso.

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