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Liberação de emendas melhora o clima no Congresso, diz Levy

“Para o parlamentar, é importante saber o que está acontecendo com a emenda dele, então, quanto mais informação tem, mais o processo fica suave”, avaliou Levy


	Joaquim Levy, ministro da Fazenda: “Acho que esse tema tem evoluído satisfatoriamente e o que é importante é que tenha uma comunicação, e o ministro Padilha [Eliseu Padilha, da Secretaria de Aviação Civil] está fazendo [isso]"
 (Bloomberg)

Joaquim Levy, ministro da Fazenda: “Acho que esse tema tem evoluído satisfatoriamente e o que é importante é que tenha uma comunicação, e o ministro Padilha [Eliseu Padilha, da Secretaria de Aviação Civil] está fazendo [isso]" (Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2015 às 14h38.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse hoje (26) que a liberação de R$ 500 milhões para o pagamento de emendas parlamentares já estava combinada e reconheceu que a autorização melhora o clima com o Congresso Nacional.

“Para o parlamentar, é importante saber o que está acontecendo com a emenda dele, então, quanto mais informação tem, mais o processo fica suave”, avaliou o ministro ao sair de reunião com o vice-presidente Michel Temer, no Palácio do Planalto.

Segundo Levy, não faltam recursos para atender às emendas parlamentares e o governo estava trabalhando para definir as formas de liberação.

“Acho que esse tema tem evoluído satisfatoriamente e o que é importante é que tenha uma comunicação, e o ministro Padilha [Eliseu Padilha, da Secretaria de Aviação Civil] está fazendo [isso], organizou muito bem todo esse processo e isso facilita, porque todo mundo fica sabendo o que está acontecendo.”

Além da liberação dos R$ 500 milhões, referentes aos restos a pagar de 2014, Levy disse que o governo está trabalhando na liberação de emendas de parlamentares que estão no primeiro mandato.

“A gente também tem trabalhado particularmente para os novos deputados a questão do registro das emendas deles, tem que registrar em cada ministério. Não é uma questão de falta de dinheiro, é uma questão de o ministério ter o programa aberto para poder ser inscrito”, explicou.

Levy e Temer se reuniram por pouco mais de hora, e, segundo o ministro da Fazenda, a conversa foi “superpositiva” e mais tranquila, porque não havia parlamentares, como em encontros anteriores.

“Foi como de hábito, superpositiva, só um pouquinho mais calma porque desta vez não tinha, assim, todos aqueles deputados, líderes que até recentemente vinham aqui de maneira mais sistemática”, disse.

Esta semana, Temer anunciou uma mudança em suas funções de articulador político do governo, ao deixar o dia a dia das negociações e se dedicar a temas mais institucionais entre os Poderes.

“A gente tem uma agenda legislativa importante de coisas que temos que tratar para a economia, a retomada do crescimento. Existe diálogo constante, e o vice-presidente, com sua experiência é um interlocutor que temos que consultar sempre. Combinamos isso na semana passada, mas, como vocês sabem, passei alguns dias fora, voltando a gente já trocou impressões, foi bastante positiva [a reunião]”, acrescentou Levy, negando informações de que ele Temer haviam se desentendido por causa da liberação de recursos para emendas parlamentares.

Perguntado se sente enfraquecido dentro do governo, Levy brincou que tem “procurado fazer todos os exercícios”.

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