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Lewandowski prorroga por dez dias uso da Força Nacional nas buscas pelos fugitivos de Mossoró

Fuga completou um mês na semana passada; episódio fez com que ministro precisasse dar explicações em reunião ministerial

Fugitivos de Mossoró: buscas pelos fugitivos Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento do Penitenciária Federal de Mossoró (RN) completaram um mês no dia 14 de março (Secretaria Nacional de Políticas Penais/Divulgação)

Fugitivos de Mossoró: buscas pelos fugitivos Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento do Penitenciária Federal de Mossoró (RN) completaram um mês no dia 14 de março (Secretaria Nacional de Políticas Penais/Divulgação)

Agência o Globo
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Publicado em 20 de março de 2024 às 08h56.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública prorrogou por dez dia o uso da Força Nacional na procura pelos fugitos de Mossoró. A medida já vele a partir desta quarta-feira e foi publicada no Diário Oficial da União.

As buscas pelos fugitivos Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento do Penitenciária Federal de Mossoró (RN) completaram um mês no dia 14 de março. Os criminosos, vinculados ao Comando Vermelho, realizaram a primeira fuga de uma instituição penal federal, pressionando o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que mobilizou cerca de 600 agentes, além de drones, helicópteros e outros equipamentos. Indícios de ajuda da facção carioca dificultam o trabalho investigativo.

Deibson e Rogério foram transferidos para Mossoró após estarem entre os principais participantes de uma rebelião em uma penitenciária do Acre que terminou com cinco mortos, três deles decapitados. O episódio aconteceu em julho de 2023 na prisão de segurança máxima Antônio Amaro Alves, em Rio Branco. Eles estavam em celas individuais. Ao todo, os dois aparecem em 34 processos na Justiça, entre eles pelos crimes de homicídio qualificado, roubo e violência doméstica.

Na reunião ministerial desta segunda-feira, Lewandowski precisou dar explicações ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o andamento das buscas. O ministro justificou que quando o episódio ocorreu ele estava há apenas seis dias no cargo e que a fuga pode ter relação com a obra que vinha sendo realizada na unidade.

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