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Levy se reúne com Dilma sob rumores de demissão, diz VEJA

Segundo a coluna Radar On-line, o motivo para a saída seria o bombardeio do ex-presidente Lula e a falta de empenho do governo em aprovar o ajuste fiscal

Joaquim Levy (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Joaquim Levy (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2016 às 19h38.

São Paulo – O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, pode pedir ainda hoje demissão do cargo à presidente Dilma Rousseff. Levy teria agendado uma reunião com Dilma e teria, inclusive, redigido uma carta de demissão, segundo informa a a coluna Radar On-line de VEJA.com.

De acordo com a coluna, no entanto, pessoas próximas não descartam a possibilidade de que ele permaneça no cargo. Ao chegar no Planalto, o ministro não falou com a imprensa sobre a carta de rescisão.

Os principais motivos para a saída seriam a falta de empenho do governo em aprovar medidas do ajuste fiscal, como a CPMF, e o constante bombardeio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva às suas políticas econômicas.

O PT já dava sua saída como certa, apesar da especulação com relação à data dizer que ele seria substituído na virada do ano.

Segundo o jornal O Globo, Lula retomou o discurso de troca do ministro da Fazenda por considerar que Levy tem um discurso negativo, quando deveria dar ênfase a uma agenda positiva, de retomada do crescimento.

O jornal O Estado de S. Paulo diz que em jantar ontem (15) com a presidente Dilma, Lula teria reforçado o pedido de mudanças na política econômica, defendido o afrouxamento do ajuste fiscal e dito que Levy tem "prazo de validade".

Ainda não se sabe se Dilma pedirá sua permanência.

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