Brasil

Levy aderirá à filosofia econômica do governo, diz Carvalho

Ministro Gilberto Carvalho disse que o ingresso de Joaquim Levy na equipe econômica significa que ele está aderindo ao projeto de economia


	Gilberto Carvalho: Carvalho é o primeiro ministro do governo a falar abertamente do ingresso de Joaquim Levy na equipe econômica
 (Elza Fiuza/ABr)

Gilberto Carvalho: Carvalho é o primeiro ministro do governo a falar abertamente do ingresso de Joaquim Levy na equipe econômica (Elza Fiuza/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2014 às 11h42.

Brasília - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse nesta quinta-feira que o ingresso de Joaquim Levy na equipe econômica significa que ele está aderindo ao projeto de economia do governo e não que um programa pessoal dele esteja sendo aceito pelo Executivo.

Carvalho é o primeiro ministro do governo a falar abertamente do ingresso de Joaquim Levy na equipe econômica. Até agora, outras fontes do governo preferiam falar sob condição de anonimato sobre o tema.

Levy deve ser anunciado como novo ministro da Fazenda nesta quinta, quando também deve ser divulgado que Nelson Barbosa será o novo ministro do Planejamento. Deve ser anunciada ainda a manutenção de Alexandre Tombini no comando do Banco Central.

"Sinceramente só vejo com bons olhos a nomeação do Levy", disse Carvalho a jornalistas ao chegar ao seminário Agenda Futura da Participação Social, em Brasília.

"E é evidente que, ao aceitar ser ministro desse projeto, ele está aderindo a esse projeto e à filosofia econômica desse projeto. O nome dele é importante porque pela trajetória dele, ele traz uma credibilidade, ele contribui com o nosso projeto", acrescentou o ministro.

Apesar de serem anunciados nesta quinta como novos ministros, Levy e Barbosa não tomarão posse imediatamente. Eles devem fazer uma transição com a atual equipe econômica e, provavelmente, tomar posse em janeiro junto com os demais ministros, segundo disse à Reuters uma fonte do governo.

Carvalho afirmou ainda que Levy não chega ao governo com um programa que será seguido. A política econômica, segundo o ministro, continuará sendo ditada pela presidente Dilma Rousseff.

"É a coisa mais natural do mundo que se faça a discussão das medidas sempre a partir da presidenta. Não vamos esquecer disso: o ministro não é o presidente. Um ministro não toma decisões autônomas", afirmou. "Quem dá a cor do projeto é a presidenta e ela deixou claro na campanha e nos últimos quatro anos qual o nosso projeto, que é a continuidade desse projeto, que é o crescimento com inclusão social, a distribuição de renda", acrescentou.

"O Joaquim não tem um programa pessoal... não há nenhuma submissão da presidenta Dilma a nenhum ministro."

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraGoverno DilmaJoaquim LevyMinistério da Fazenda

Mais de Brasil

Câmara instala comissão para analisar projeto que regulamenta Inteligência Artificial no Brasil

Cleitinho diz que errou ao pedir mensagem da influenciadora Virgínia para a filha

STF tem unanimidade para tornar réus militares suspeitos de planejar sequestro de Moraes

Pé-de-Meia: MEC inicia contato com estudantes que não acessaram contas do programa