Leonardo Rolim: novo presidente do INSS era secretário de Previdência (Lucio Bernardo Jr./ Câmara dos Deputados/Divulgação)
Estadão Conteúdo
Publicado em 29 de janeiro de 2020 às 09h30.
Última atualização em 29 de janeiro de 2020 às 09h45.
Brasília — O Ministério da Economia formalizou nesta quarta-feira, 29, no Diário Oficial da União (DOU) a troca do comando do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) anunciada na terça-feira pelo secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho.
Leonardo Rolim, que era secretário de Previdência, será o novo presidente o órgão, no lugar de Renato Vieira, que pediu exoneração do cargo diante da crise de atendimento à população no Instituto.
Atualmente, 1,3 milhão de solicitações de benefício estão com a análise atrasada. Ao todo, o órgão tem 1,9 milhão de processos acumulados, incluindo os que ainda estão dentro do prazo legal.
Na mesma coletiva que anunciou a mudança dos titulares do INSS, Marinho detalhou uma nova estratégia para tentar reduzir a enorme fila de espera por benefícios.
A ação inclui a edição de uma medida provisória em até uma semana para permitir a contratação de servidores aposentados, como vinha alertando o Tribunal de Contas da União (TCU).
A contração de civis se junta a de militares da reserva, anunciada antes, para aumentar o efetivo de servidores no INSS para resolver o problema. A expectativa é que ao todo sejam contratadas até 7 mil pessoas, entre militares e civis.
O Diário Oficial também traz a exoneração de Fernando Antonio Ribeiro Soares do cargo de secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais da Secretaria Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia. Soares será substituído por Amaro Luiz de Oliveira Gomes, cuja nomeação também foi publicada.