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Léo Pinheiro vai falar hoje do triplex a Sérgio Moro

A Lava Jato atribui a propriedade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula e Léo são réus neste processo

Léo Pinheiro: pessoas próximas de Léo Pinheiro dizem que ele vai "esclarecer tudo" sobre o imóvel (Luis Macedo/Agência Câmara)

Léo Pinheiro: pessoas próximas de Léo Pinheiro dizem que ele vai "esclarecer tudo" sobre o imóvel (Luis Macedo/Agência Câmara)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de abril de 2017 às 16h10.

São Paulo - O empresário Léo Pinheiro, da OAS, vai depor na tarde desta quinta-feira, 20, ao juiz federal Sérgio Moro, na ação penal do triplex do Guarujá - cuja propriedade a Lava Jato atribui ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Lula e Léo são réus neste processo. Pessoas próximas de Léo Pinheiro dizem que ele vai "esclarecer tudo" sobre o imóvel.

A Polícia Federal e a Procuradoria da República sustentam que o ex-presidente recebeu propinas da OAS no montante de R$ 3,7 milhões.

Uma parte do dinheiro teria sido investido em obras no apartamento do Condomínio Solaris, no Guarujá.

Outra parte, segundo a acusação, no montante de R$ 1 milhão, foi usada para armazenamento de pertences que Lula ganhou quando na Presidência.

Segundo o Ministério Público Federal, a OAS bancou tais despesas por supostamente ter sido beneficiada em contratos com a Petrobras.

A defesa do petista afirma não ser dele o triplex. Nesta quarta-feira, 19, os advogados de Lula exibiram à imprensa documentos da recuperação judicial da empreiteira que incluiu em seus ativos o apartamento do Guarujá.

Léo Pinheiro foi preso em novembro de 2014 na Operação Juízo Final, etapa da Lava Jato que mirou o cartel de empreiteiras que se instalaram na Petrobras para fraudes, desvios bilionários e propinas.

Em 2015, Léo ganhou prisão domiciliar com tornozeleira. Mas, condenado a 16 anos de prisão por Moro, voltou à cadeia em setembro de 2016.

Dois meses depois, o Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4) elevou para 26 anos a pena imposta ao empreiteiro.

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