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Leilão de aeroportos só em maio de 2012

Ao contrário do que esperavam especialistas da iniciativa privada, as concessões serão limitadas a novos terminais de aeroportos

Leilão de concessão dos aeroportos para a iniciativa privada só deverá ser realizado em maio de 2012 (Manoel Marques]/Veja)

Leilão de concessão dos aeroportos para a iniciativa privada só deverá ser realizado em maio de 2012 (Manoel Marques]/Veja)

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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2011 às 23h11.

São Paulo - Um estudo preparado pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e pela Secretaria de Aviação Civil (SAC) prevê que o leilão de concessão dos aeroportos para a iniciativa privada só deverá ser realizado em maio de 2012, um prazo muito curto para a execução das obras para a Copa do Mundo de 2014.

O Estado teve acesso ao trabalho de 173 páginas que deveria ter sido apresentado na semana retrasada à presidente Dilma por autoridades da área de aviação. O encontro, entretanto, foi adiado para que ela se tratasse da pneumonia.

Dividido em duas partes, o estudo detalha o cronograma de cada etapa das obras e descreve ponto a ponto as obras que serão feitas nos aeroportos.

Além de apresentar o plano detalhado das reformas, o estudo esclarece algumas dúvidas deixadas pelas declarações de ministros e autoridades da área de aviação. A proposta apresentada a Dilma deixa claro que a prioridade do governo se concentra em três aeroportos: Guarulhos, Campinas e Brasília. Os aeroportos de Galeão e Confins ficaram de fora do projeto de concessão, embora constem na relação de obras previstas até a Copa do Mundo.

O trabalho também mostra que, ao contrário do que esperavam especialistas da iniciativa privada, as concessões serão limitadas a novos terminais de aeroportos. Antigos terminais, pistas e pátios continuarão sob a gestão da Infraero.

De acordo com fontes ligadas ao projeto, o governo programou o leilão para maio por segurança, mas corre para antecipar o processo em seis meses. No entanto, mesmo que a concessão saia no fim deste ano, as obras teriam que ser feitas a toque de caixa para que tudo esteja pronto até 2014. "Teríamos os anos de 2012 e 2013 para fazer as obras. Está no limite do possível, e essa é uma avaliação bastante otimista", afirma o especialista em infraestrutura Richard Dubois, sócio da consultoria PWC.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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