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Lei do Feminicídio fez o país avançar, diz ministra

Segundo a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, a aprovação da lei foi um dos principais avanços na defesa dos direitos das mulheres


	A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci: “essa lei colocou o Brasil entre os 16 países da América Latina a tipificarem o crime contra as mulheres”
 (Marcelos Camargo/Agência Brasil)

A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci: “essa lei colocou o Brasil entre os 16 países da América Latina a tipificarem o crime contra as mulheres” (Marcelos Camargo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2015 às 22h39.

A aprovação da Lei do Feminicídio foi destacada hoje (6) pela ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, como um dos principais avanços do país nos últimos anos na defesa dos direitos das mulheres e da igualdade de gênero.

A ministra discursou na abertura da 6ª Reunião de Ministras e Altas Autoridades da Mulher do Mercosul, no Palácio Itamaraty. “Essa lei colocou o Brasil entre os 16 países da América Latina a tipificarem o crime contra as mulheres”, disse.

A Casa da Mulher Brasileira foi citada também pela ministra como um dos trabalhos que o governo vem desenvolvendo na defesa dos direitos da mulher. O projeto pretende construir unidades em todo o país. No Distrito Federal, ela foi inaugurada no fim de maio deste ano.  

Durante o encontro, as líderes dos direitos das mulheres no Mercosul vão debater, até a próxima quarta-feira (8), as políticas de empoderamento das mulheres na sociedade e a luta pela igualdade de direitos. “[Precisamos] trabalhar por uma sociedade não sexista, racista ou homofóbica”, disse Eleonora.

A ministra da Secretaria de Políticas de Promoção à Igualdade Racial, Nilma Lino Gomes, participou também do evento e defendeu uma articulação cada vez maior das lideranças femininas  dos países latino-americanos na luta contra o preconceito de gênero e raça. “A presença desse grupo de mulheres é mais um passo que construímos na luta contra as desigualdades. Quanto mais nós nos articularmos, mais conseguiremos forças para garantir a democracia dos nossos países”.

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