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Legado da campanha foi atrair jovens, diz Eduardo Jorge

Segundo ele o PV, por opção, não recebeu nenhuma doação empresarial, que exigiu uma campanha extremamente austera

Eduardo Jorge disse estar otimista (Facebook Oficial/Divulgação)

Eduardo Jorge disse estar otimista (Facebook Oficial/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2014 às 09h14.

Última atualização em 2 de fevereiro de 2018 às 17h34.

São Paulo - Atrair o interesse da juventude para a política e demonstrar que é possível fazer uma eleição sem recursos de empresas foram os principais legados da campanha do Partido Verde (PV), de acordo com Eduardo Jorge, candidato à Presidência pela legenda.

"O legado maior da nossa campanha foi atrair o interesse dos meninos de 15, 16 ou 17 anos, que estavam descrentes com as mazelas da democracia representativa brasileira. Todos viram a forma sincera e aberta como o PV se relacionou, despertando a vontade de participação dos jovens", disse.

Segundo Eduardo Jorge, o PV, por opção, não recebeu nenhuma doação empresarial, o que exigiu uma campanha extremamente austera.

"Mostramos que é possível fazer uma campanha desse tipo. Que podemos mudar a lei e manter apenas o financiamento público e de pessoas físicas. Com isso dá para fazer uma campanha muito bem, principalmente quando se pode usar as redes sociais. A campanha do PV mostrou que é possível não gastar recursos e, principalmente, não ficar devendo nada para lobbies empresariais e financeiros", afirmou.

O candidato do PV também comentou suas expectativas em relação à eleição. Com cerca de 1% nas pesquisas de intenção de voto, Eduardo Jorge disse estar otimista, porque "as pesquisas às vezes se ajustam muito no dia da eleição".

Mas admitiu que "o nosso modelo é o Partido Verde alemão, que tem uma votação de uns 7%. Esse patamar, com a abertura que tem o PV, pode influenciar os partidos de matriz socialista e capitalista, para empurrar a sociedade em direção à sua estabilidade", avaliou.

Eduardo Jorge disse que um de seus objetivos de sua candidatura consistia em aumentar a influência do PV na política nacional.

"Não somos um partido 'hegemomista' (sic) como PSDB, PT e PSB. O PV é um partido que dialoga, quer mudar a forma como capitalismo e socialismo funcionaram nos últimos anos. Se construirmos um partido sólido, com capacidade técnica, com apoio da juventude, com diálogo com a universidade, vamos caminhar para esse modelo. O quanto vamos conseguir isso nesta eleição, eu não sei. Mas estamos abrindo o caminho para esse modelo", disse.

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