Brasília - O novo ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, afirmou nesta segunda-feira ao receber o cargo de seu colega de partido que as consequências das investigações envolvendo empreiteiras e corrupção na Petrobras não são uma preocupação.
Rodrigues, filiado ao Partido da República (PR), recebeu o cargo de Paulo Sérgio Passos, em um momento em que o Ministério dos Transportes tenta viabilizar concessões bilionárias de ferrovias e áreas portuárias.
Em seu primeiro comentário após ser empossado no cargo, Rodrigues optou apenas por fazer uma breve declaração à imprensa, sem informar qual será o encaminhamento a ser dado às questões da pasta.
Porém, questionado sobre se o envolvimento das maiores empreiteiras do país nas investigações da Polícia Federal sobre o escândalo de corrupção na Petrobras é fonte de preocupação para o ministério, Rodrigues respondeu: "Não estou preocupado com nada. Minha preocupação é trabalhar como sempre trabalhei em todas as empresas, secretarias e estatais que passei. O meu lema é trabalho", disse o ministro.
Passos, que já comandou o Ministério dos Transportes por diversas vezes, brincou dizendo que se sentia um recordista, já que essa era sua quarta despedida da pasta.
"Nós fomos alcançando níveis cada vez mais elevados (no ministério nos últimos anos)", discursou Passos, acrescentando que o governo federal avançou nos investimentos e nas concessões no setor.
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1. Lava Jato
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1/10 (Divulgação/ Polícia Federal)
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2. Odebrecht
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2/10 (Paulo Fridman/Bloomberg)
A empresa divulgou nota em que afirma que a Polícia Federal esteve em seu escritório no Rio de Janeiro nesta sexta-feira, para cumprir mandado de busca e apreensão de documentos, expedido no âmbito das investigações sobre supostos crimes cometidos por ex-diretor da Petrobras. “A equipe foi recebida na empresa e obteve todo o auxílio para acessar qualquer documento ou informação buscada”, diz a nota da empresa. A Odebrecht afirma ainda que “está inteiramente à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos sempre que necessário”.
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3. UTC Engenharia
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3/10 (Divulgação)
A empresa afirmou que “colabora desde o início das investigações e continuará à disposição das autoridades para prestar as informações necessárias”.
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4. OAS
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4/10 (Divulgação/PAC)
A OAS afirmou que “foram prestados todos os esclarecimentos solicitados e dado acesso às informações e documentos requeridos pela Polícia Federal, em visita à sua sede em São Paulo”. A empresa diz ainda que “está à inteira disposição das autoridades e vai continuar colaborando no que for necessário para as investigações”.
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5. Engevix
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5/10 (Divulgação/ Engevix)
Contatada por EXAME.com, a empresa afirmou apenas que “por meio dos seus advogados e executivos, prestará todos os esclarecimentos que forem solicitados”.
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6. Galvão Engenharia
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6/10 (Divulgação/ Galvão Engenharia)
Em nota, a Galvão Engenharia afirmou que "tem colaborado com todas as investigações referentes à Operação Lava Jato e está permanentemente à disposição das autoridades para prestar quaisquer esclarecimentos necessários".
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7. Queiroz Galvão
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7/10 (Divulgação)
A empresa se manifestou através de nota: "A Queiroz Galvão reitera que todas as suas atividades e contratos seguem rigorosamente a legislação em vigor e está à disposição das autoridades para prestar quaisquer esclarecimentos necessários."
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8. Camargo Corrêa
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8/10 (Divulgação)
Em nota, a Camargo Corrêa disse que sempre esteve à disposição das autoridades. Veja a nota: “A Construtora Camargo Corrêa repudia as ações coercitivas, pois a empresa e seus executivos desde o início se colocaram à disposição das autoridades e vêm colaborando com os esclarecimentos dos fatos.”
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9. Mendes Junior
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9/10 (Divulgação)
"O vice-presidente da Mendes Júnior, Sérgio Cunha Mendes, estava em viagem com a família na manhã desta sexta-feira (14/11). Assim que soube do mandado de prisão, tomou providências para se apresentar ainda hoje à Polícia Federal em Curitiba (PR). A Mendes Júnior está colaborando com as investigações, contribuindo para o acesso às informações solicitadas."
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10. Iesa
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10/10 (Divulgação IESA)
EXAME.com não conseguiu contato com nenhum porta-voz da empresa até a publicação da reportagem.