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Lava Jato apresenta duas novas denúncias nesta quinta-feira

Os procuradores da República em Curitiba, responsáveis pela investigação na primeira instância, estão concluindo nesta manhã as acusações


	O juiz Sérgio Moro: até o momento ainda não há informações sobre quem e quantos serão denunciados
 (Rodolfo Buhrer/REUTERS)

O juiz Sérgio Moro: até o momento ainda não há informações sobre quem e quantos serão denunciados (Rodolfo Buhrer/REUTERS)

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Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2016 às 13h10.

Curitiba - A força-tarefa da Lava Jato vai apresentar nesta quinta-feira, 28, mais duas novas denúncias contra investigados sobre corrupção na Petrobras que avançou para outras áreas do governo federal.

Os procuradores da República em Curitiba, responsáveis pela investigação na primeira instância, estão concluindo nesta manhã as acusações que devem ser protocoladas à tarde na 13ª Vara Federal de Curitiba, do juiz Sérgio Moro.

Até o momento ainda não há informações sobre quem e quantos serão denunciados. A previsão é de que as denúncias sejam apresentadas à imprensa às 14h desta quinta, na sede da Procuradoria da República no Paraná, em Curitiba.

Serão as primeiras acusações formais desde que a Lava Jato avançou sobre o "departamento de propinas" da Odebrecht e sobre o ex-senador Gim Argello (PTB), preso preventivamente sob suspeita de receber R$ 5,3 milhões para evitar a convocação de empreiteiros nas CPIs que investigaram a Petrobras no Senado e no Congresso em 2014.

Até hoje a operação já apresentou 37 denúncias contra 179 pessoas acusadas de crimes como corrupção, lavagem de dinheiro, formação de organização criminosa, tráfico de drogas, crimes contra o sistema financeiro, dentre outros.

Das 37 acusações, o juiz Sérgio Moro já proferiu sentença em 18 ações penais, contabilizando 93 condenações cujas penas somadas chegam a 990 anos e sete meses de prisão.

Os investigadores apontaram o pagamento de R$ 6,4 bilhões em propinas, dos quais ao menos R$ 2,9 bilhões já foram recuperados por meio de acordos de colaboração premiada.

Ao todo, segundo o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, já são 65 acordos de colaboração firmados no âmbito da operação, a maior do País.

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