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Laudo preliminar indica que Malhães morreu vítima de infarto

Encarregado do inquérito, delegado Pedro Medina disse que polícia está tentando esclarecer, após consulta ao Instituto Médico-Legal, o que provocou o ataque


	Coronel Paulo Malhães: delegado comentou que depende do horário da morte para elucidar crime
 (Divulgação/Comissão da Verdade)

Coronel Paulo Malhães: delegado comentou que depende do horário da morte para elucidar crime (Divulgação/Comissão da Verdade)

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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2014 às 21h58.

Rio de Janeiro - O laudo preliminar da morte do coronel do Exército reformado Pedro Malhães, de 76 anos, divulgado hoje (12), aponta que o militar morreu vítima de infarto, durante a invasão de seu sítio, na zona rural de Nova Iguaçu (RJ), no último dia 25.

Encarregado do inquérito, o delegado Pedro Medina disse que a polícia está tentando esclarecer, após consulta ao Instituto Médico-Legal, o que provocou o ataque cardíaco.

"[Queremos saber] se o infarto foi provocado pela violenta emoção, uma vez que a vítima já tinha doença cardíaca preexistente, ou alguma ação dos invasores da casa provocou o infarto na vítima", explicou.

Embora oficialmente não esteja descartada a hipótese de envenenamento, o delegado disse não haver, a princípio, indícios que comprovem a suspeita.

"Foram retiradas algumas peças do local do crime. Se ele fosse envenenado, eles [os criminosos] teriam deixado vestígios. Vários panos com secreção foram encaminhados para perícia, mas o resultado final só será divulgado ao fim da investigação", acrescentou.

Medina comentou que também depende da definição do horário da morte para elucidar o crime: "A gente já tem noção do que aconteceu na casa durante o crime. Vamos esclarecer mais ou menos o momento da morte da vítima. Enfim, são uma série de fatores que vão permitir fechar esse quebra-cabeça".

A recuperação das armas roubadas da casa do coronel, revelou o delegado, deixa a polícia mais próxima de identificar a autoria do crime.

"A gente achava mais difícil recuperá-las [as armas levadas da casa do coronel], porque não tínhamos a numeração exata. Elas poderiam estar espalhadas por vários locais, mas nosso trabalho de inteligência possibilitou a apreensão", declarou.

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