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Lamentável, diz Alckmin sobre PMs que praticaram extorsões

O governador destacou ainda que "não há impunidade" e que a Polícia Militar age com "absoluto rigor"

PM: "infelizmente, nós temos 90 mil policiais militares e acontece esse caso. O que tem que haver é ação de exemplaridade", afirmou Alckmin (Marcelo Camargo/ABr)

PM: "infelizmente, nós temos 90 mil policiais militares e acontece esse caso. O que tem que haver é ação de exemplaridade", afirmou Alckmin (Marcelo Camargo/ABr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de outubro de 2016 às 13h32.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), classificou como "lamentável" a ação de um grupo de policiais militares flagrados pela Corregedoria praticando crimes de roubo, extorsões e até assassinatos.

Reportagem do "Fantástico", da TV Globo, mostrou gravações de ligações feitas por quatro policiais e grampeados pela Corregedoria em que cobram propina para não prender criminosos e combinam homicídios.

"A própria Polícia Militar investigou, os policiais foram presos e vão ser expulsos da polícia. Infelizmente, nós temos 90 mil policiais militares e acontece esse caso. O que tem que haver é ação de exemplaridade", afirmou Alckmin.

O governador destacou ainda que "não há impunidade" e que a Polícia Militar age com "absoluto rigor".

Bala de borracha

Alckmin também voltou a afirmar que vai recorrer da decisão da Justiça que proibiu o uso de balas de borracha em manifestações em todo o Estado de São Paulo.

"No mundo inteiro você tem protocolos internacionais. A polícia não usa elastômero, armas não letais, a não ser em casos muito excepcionais. Não tem um lugar do mundo em que é proibido usar isso. Em São Paulo foi ainda mais avançado. Compramos quatrocaminhões de Israel. Você procura agora nem utilizar mais (bala de borracha), você usa água."

O governador de São Paulo destacou ainda que é preciso ver o "contexto" da decisão, baseada na ação da PM nas manifestações de junho de 2013.

"Bom lembrar que tudo isso refere a 2013, quando nós tivemos policial ferido, ônibus queimado, loja depredada, banca destruída, equipamento públicos e privados destruídos. Então é preciso ver a circunstância."

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