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Lagoa Rodrigo de Freitas tem 21 toneladas de peixes mortos retiradas

Biólogo avalia que forte calor na cidade contribuiu para a tragédia ambiental, mas que este não foi o único fator da mortandade

RJ: Companhia Municipal de Limpeza Urbana retirou 21,8 toneladas de peixes mortos da Lagoa Rodrigo de Freitas (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

RJ: Companhia Municipal de Limpeza Urbana retirou 21,8 toneladas de peixes mortos da Lagoa Rodrigo de Freitas (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 21 de dezembro de 2018 às 12h53.

Última atualização em 21 de dezembro de 2018 às 14h54.

A Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) retirou ontem (20) 21,8 toneladas de peixes mortos da Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio de Janeiro.

O trabalho começou às 8h da manhã de quinta-feira e deve prosseguir durante todo o dia de hoje (21) até que cesse a mortandade de peixes. Até as 11h de hoje, 252 garis e 29 agentes de limpeza urbana foram mobilizados.

A Agência Brasil ouviu ontem o biólogo Mario Moscatelli, que estuda as lagoas do Rio, para entender o fenômeno. Ele avalia que o forte calor na cidade contribuiu para a tragédia ambiental, mas que este não foi o único fator da mortandade.

Moscatelli disse que caminhou ontem pelo entorno da Lagoa e reparou que parecia que os cardumes estavam em banho-maria. "A água estava quente, extremamente quente, e água quente não é muito bom, porque ela reduz a concentração de oxigênio", disse.

Em nota divulgada ontem, a Secretaria de Conservação do Município do Rio (Seconserva) informou que os órgãos ambientais estão em alerta e confirmou a redução dos níveis de oxigênio na água.

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