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Laboratórios agropecuários terão R$ 120 mi para modernização

O objetivo é garantir que as unidades sejam capazes de produzir diagnósticos mais rápidos e precisos sobre a qualidade dos produtos


	Laboratório: devido à morte súbita de um animal em Sertanópolis (PR), em 2010, com suspeita de doença neurológica, 17 países e territórios anunciaram algum tipo de restrição a produtos brasileiros de origem bovina.
 (GettyImages)

Laboratório: devido à morte súbita de um animal em Sertanópolis (PR), em 2010, com suspeita de doença neurológica, 17 países e territórios anunciaram algum tipo de restrição a produtos brasileiros de origem bovina. (GettyImages)

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Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2013 às 16h48.

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff anunciou hoje (4) investimento de R$ 120 milhões para ampliar e modernizar os seis laboratórios nacionais agropecuários (Lanagros) do governo federal. O objetivo é garantir que as unidades sejam capazes de produzir diagnósticos mais rápidos e precisos sobre a qualidade dos produtos agropecuários produzidos e exportados pelo país.

"A concorrência do mercado internacional é crescente e extremamente agressiva e não nos permite ter lacunas ou insuficiência na nossa política de sanidade. Quanto mais transparente, firme e segura for a nossa sanidade agropecuária, melhor para os produtores e exportadores brasileiros. Com isso, evitamos constrangimentos que não têm a menor razão de ser nesta etapa do desenvolvimento do país", disse, durante lançamento, nesta terça-feira, do Plano Agrícola e Pecuário 2013/2014.

A presidenta ressaltou que esse é um tema que preocupa o governo brasileiro e tem impactos nas relações geopolíticas do país. Dilma destacou que agropecuária nacional tem condições de apresentar uma "sanidade respeitada em todo o mundo". Apesar de o Brasil ter classificação de risco "insignificante" para o mal da vaca louca, confirmado na semana passada pela Assembleia Mundial de Delegados da Organização Mundial de Saúde Animal, e ter a maior parte de seu território livre de febre aftosa, com vacinação, os exportadores do país têm enfrentado embargos nos últimos anos de grandes consumidores de carne.

Devido à morte súbita de um animal em Sertanópolis (PR), em 2010, com suspeita de doença neurológica, 17 países e territórios anunciaram algum tipo de restrição a produtos brasileiros de origem bovina. Na avaliação de especialistas, a proibição do uso de rações de origem animal na alimentação dos bovinos brasileiros e o fato de não haver relato de novas suspeitas do mal da vaca louca desde então são fatores de segurança para o consumidor.

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