Sala da Faculdade Pitágoras, do grupo Kroton (Germano Lüders/EXAME/Exame)
Da Redação
Publicado em 3 de julho de 2014 às 18h47.
São Paulo - O presidente da Kroton, Rodrigo Galindo, afirmou que o grupo irá aderir a ampliação do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para a pós-graduação.
Portaria do Ministério da Educação publicada no dia 1º de julho incluiu cursos de mestrado, mestrado profissional e doutorado entre aqueles que podem ser financiados pelo programa.
Até então, apenas cursos de graduação podiam ser financiados. "Vamos aderir a todas as iniciativas que garantam o ensino e facilitem o acesso de estudantes", comentou.
A companhia não deu estimativas do impacto que a extensão do programa pode ter. Galindo ainda falou sobre a possibilidade de o Fies ser ampliado para atingir também o ensino a distância (EAD).
Ele considerou que essa medida seria positiva, mas destacou que o impacto tende a ser menor do que a oferta de financiamento no ensino presencial, uma vez que os preços de mensalidades nos cursos a distância já são menores, tornando-os acessíveis.
"O Fies é mais crítico para o ensino presencial do que para o EAD, mas apoiaremos qualquer que seja a iniciativa", finalizou.
Copa
A Kroton considerou que a Copa do Mundo interferiu no processo de captação de novos alunos para o segundo semestre do ano.
A jornalistas, o vice-presidente de Marketing e Vendas do grupo, Guilherme Franco, afirmou que o evento "mexeu bastante" com as matrículas, mas salientou que a empresa não foi prejudicada porque se preparou para o evento.
"A Copa neste momento não está sendo influenciador no resultado de nenhuma das companhias", garantiu, ressaltando que a preparação para o processo de captação foi longa.
O processo de matrículas foi tocado em separado por Kroton e Anhanguera - ainda que a aprovação da fusão entre ambas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) tenha saído no mês de maio.
De acordo com o vice-presidente de Integração, Igor Lima, entre a aprovação do Cade e esta quinta-feira, 3, quando a fusão teve o aval de acionistas em assembleias, as companhias puderam organizar o chamado "caminho crítico", que são processos para viabilizar operações conjuntas.