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Kátia Abreu intensifica apelo a indecisos para votar contra

Kátia não restringe a sua atuação à bancada ruralista e tem procurado tanto parlamentares de seu partido quanto do PTB, do PR e do PSD


	Ministra da Agricultura: Kátia não restringe a sua atuação à bancada ruralista e tem procurado tanto parlamentares de seu partido quanto do PTB, do PR e do PSD
 (Elza Fiuza / Agência Brasil)

Ministra da Agricultura: Kátia não restringe a sua atuação à bancada ruralista e tem procurado tanto parlamentares de seu partido quanto do PTB, do PR e do PSD (Elza Fiuza / Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2016 às 10h51.

Brasília - A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, tem feito um apelo a deputados indecisos para votar contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Desde a quinta-feira, 14, até a noite de sexta-feira, 15, a ministra conversou por telefone ou se reuniu com mais de 30 deputados para lhes pedir que votem no domingo, 17, em favor de Dilma, de quem é amiga pessoal.

Nesta sábado, 16, segundo fontes, deve participar de um almoço para intensificar os contatos.

Senadora licenciada pelo PMDB, Kátia não restringe a sua atuação à bancada ruralista e tem procurado tanto parlamentares de seu partido quanto do PTB, do PR e do PSD.

No PMDB, ela almoçou ontem com o ex-titular da Secretaria de Aviação Civil, o deputado federal Mauro Lopes (MG), que na saída disse que só decidirá seu voto sobre o assunto no domingo.

Um dos focos de atuação da ministra tem sido o PSD, legenda do filho dela, deputado Irajá Abreu (TO), presente em algumas conversas. Ela se encontrou ontem com o presidente da legenda, o ex-ministro das Cidades Gilberto Kassab.

Kátia tem dito a interlocutores que haverá uma reviravolta na votação de domingo. A ministra chegou a dizer que o impeachment será barrado com a atuação forte de aliados de Dilma.

Ela tem falado com a presidente várias vezes ao dia para mantê-la inteirada das ações e demonstrar confiança em um resultado favorável.

Em um desses encontros, um deputado perguntou-lhe qual o motivo de ela ainda lutar pelo governo. Kátia respondeu que tem compromisso com a presidente e que nunca a deixaria sozinha neste momento.

Afirmou que em sua vida não conhece a palavra "traição".

A ministra é alvo de um pedido de abertura de processo de expulsão do PMDB por ter desrespeitado a decisão da cúpula partidária do dia 29 de março de determinar aos filiados da legenda a entrega de todos os cargos no governo federal.

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