Brasil

Kátia Abreu diz em mensagem que ministros não deixarão cargo

Ontem, o PMDB confirmou a ruptura da aliança com o PT e ordenou que ministros entregassem as pastas


	Kátia Abreu: ela e outros cinco ministros deveriam deixar as pastas, de acordo com decisão do Diretório Nacional do PMDB
 (Antonio Cruz)

Kátia Abreu: ela e outros cinco ministros deveriam deixar as pastas, de acordo com decisão do Diretório Nacional do PMDB (Antonio Cruz)

Rita Azevedo

Rita Azevedo

Publicado em 30 de março de 2016 às 16h53.

São Paulo — A ministra da Agricultura Kátia Abreu disse, em troca de mensagens pelo celular, que ela e outros cinco ministros do PMDB não devem deixar os cargos no governo.

A cena foi flagrada pela Folha de S. Paulo. Pouco antes, o jornal O Globo noticiou a permanência dos peemedebistas na equipe de Dilma Rousseff.

Ontem, o PMDB confirmou a ruptura da aliança com o PT e ordenou que os ministros Celso Pansera (Ciência e Tecnologia), Marcelo Castro (Saúde), Eduardo Braga (Minas e Energia), Mauro Lopes (Aviação Civil), Helder Barbalho (Portos) e Kátia Abreu (Agricultura) entregassem seus cargos.

Outros 600 membros da sigla que trabalham para o governo também devem "deixar o cargo imediatamente", de acordo com a decisão do Diretório Nacional. 

Na noite da última segunda-feira, o então ministro do Turismo Henrique Alves se antecipou ao posicionamento da sigla e pediu demissão. 

Segundo a mensagem de Kátia Abreu, todos os ministros devem se licenciar do PMDB. O partido, no entanto, confirmou ao O Globo que essa possibilidade não existe

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffPersonalidadesPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresPolítica no BrasilMDB – Movimento Democrático BrasileiroGoverno DilmaPartidos políticos

Mais de Brasil

STF convoca audiência para discutir transparência nas emendas PIX e papel do TCU

Hugo Motta diz que Lula está 'caminhando' para quarta vitória nas urnas

Receita retém carga de dois navios avaliada em R$ 290 milhões em nova fase da Cadeia de Carbono

10 carretas e R$ 6 mi em mercadorias: o saldo da maior operação do ano contra cigarros clandestinos