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Kassab dá um mês para camelôs saírem do centro

O prefeito ainda disse que a maioria dos ambulantes atingidos trabalhava com carga roubada e produto pirata

Segundo a justificativa de Kassab, a decisão visa a abrir espaço para pedestres nas calçadas, aumentando o bem-estar da população e preservando a paisagem urbana (Fernando Pereira//Secom)

Segundo a justificativa de Kassab, a decisão visa a abrir espaço para pedestres nas calçadas, aumentando o bem-estar da população e preservando a paisagem urbana (Fernando Pereira//Secom)

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2012 às 19h10.

São Paulo - Após retirar das ruas 15 mil camelôs nos últimos seis anos, o prefeito Gilberto Kassab (PSD) revogou as licenças dos 470 ambulantes que ainda trabalhavam nas ruas do centro, como na região da Rua 25 de Março, o maior reduto do comércio popular de São Paulo, e na Praça da Sé. Todos têm um mês para desocupar as calçadas, segundo portaria publicada no sábado no Diário Oficial da Cidade. A medida atinge 270 deficientes físicos.

A Prefeitura também cassou os Termos de Permissão de Uso (TPUs) de 512 ambulantes que tinham licença para trabalhar em ruas de Pinheiros e Lapa, na zona oeste, e de São Miguel Paulista, na zona leste, totalizando com os do centro quase mil. As licenças remanescentes devem ser revogadas nos próximos dias - o plano da Prefeitura é banir todos os camelôs da cidade.

Segundo a justificativa de Kassab, a decisão visa a abrir espaço para pedestres nas calçadas, aumentando o bem-estar da população e preservando a paisagem urbana. O documento também cita o aquecimento da economia formal e a melhora da qualidade de vida dos paulistanos, que contribui para o crescimento do fluxo de pessoas em ruas e praças da região central.

O prefeito ainda disse que a maioria dos ambulantes atingidos trabalhava com carga roubada e produto pirata. E, segundo a Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras, a medida coíbe essas irregularidades.

Para regularizar o serviço, Kassab prometeu criar três shoppings populares, ainda sem prazo para serem construídos. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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