Kassab: ele admitiu que aceitaria compor a chapa ao lado de Doria (Gilberto Kassab/Divulgação)
Estadão Conteúdo
Publicado em 19 de março de 2018 às 12h19.
Última atualização em 19 de março de 2018 às 12h21.
São Paulo - O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, que também é líder do PSD, confirmou que seu partido apoiará a candidatura do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), ao governo paulista, conforme já formalizado.
Entretanto, deixou aberta a definição de quem será o indicado para compor a chapa como candidato a vice-governador. Entre as possibilidades estão o próprio Kassab e sua colega de partido Alda Marco Antônio.
"No plano estadual, existe uma aliança formalizada com o PSDB. O prefeito João Doria contará com o nosso apoio", disse Kassab à imprensa nesta segunda-feira, 9., após participar de um evento do setor de telecomunicações. "O PSD caminha para indicar o candidato a vice-governador nessa chapa. No momento certo, o partido definirá quem será", completou.
Kassab admitiu que aceitaria compor a chapa ao lado de Doria, mas sinalizou que estuda outras possibilidades. "Se o meu nome for indicado, já disse que aceitaria a missão. Mas também pode ser outro nome. Sempre lembro o nome da companheira Alda Marco Antônio, uma mulher experiente, de valor", citou.
Alda foi eleita vice-prefeita de São Paulo na chapa de Kassab, sendo a primeira mulher a ocupar o posto. Foi também presidente da Fundação Centro Brasileiro para a Infância e a Adolescência, no governo Itamar Franco.
No Estado de São Paulo, foi secretária do Menor, de Relações do Trabalho, e presidente do Conselho Estadual da Condição Feminina. Engenheira civil especialista em Saneamento pela Faculdade de Saúde Pública da USP, é coordenadora nacional do PSD Mulher.
O ministro afirmou que a decisão de deixar o cargo atual será amadurecida ao longo dos próximos dias e ponderou que ainda não chegou a uma conclusão sobre qual será sua participação definitiva nas eleições.
"Tenho muita vontade de participar do processo eleitoral com o meu partido. Será a primeira eleição que o partido disputa já estabelecido, bem organizado. No momento certo, vou tomar a decisão de me afastar. Pode ser até agora, mas com vista muito mais a participar da organização do que disputar a eleição", explicou.