Brasil

Justiça proíbe DEM de mencionar mensalão em Salvador

Juiz ainda determinou direito de resposta de seis minutos à coligação capitaneada pelo PT


	ACM Neto, deputado pelo DEM: menções ao mensalão como estratégia para isolar o PT
 (José Cruz/Agência Brasil)

ACM Neto, deputado pelo DEM: menções ao mensalão como estratégia para isolar o PT (José Cruz/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2012 às 23h53.

Salvador - Os programas da coligação proporcional liderada pelo DEM em Salvador estão proibidos de mencionar ou fazer referência ao julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão, tomada no fim de semana pelo juiz Eduardo Afonso Maia Caricchio, da 12ª Zona Eleitoral, acolheu pedido da coordenação jurídica da campanha do candidato petista à prefeitura, Nelson Pelegrino, e ainda determinou direito de resposta de seis minutos à coligação capitaneada pelo PT.

Desde que o PT passou a usar, em sua propaganda eleitoral, o vídeo do candidato do DEM a prefeito, ACM Neto, prometendo "dar uma surra" no então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em um discurso no plenário da Câmara, em 2005, o DEM começou a citar o mensalão em seus programas, tanto nas propagandas para a eleição majoritária, quanto nas dos candidatos a vereador. Estas últimas eram encerradas com uma narração que dizia que o programa era uma homenagem ao ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão.

Acompanhe tudo sobre:Democratas (DEM)EleiçõesEleições 2012Oposição políticaPartidos políticosPolítica no BrasilPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

Eduardo Bolsonaro celebra decisão do governo Trump de proibir entrada de Moraes nos EUA

Operação da PF contra Bolsonaro traz preocupação sobre negociação entre Brasil e EUA, diz pesquisa

Tornozeleira eletrônica foi imposta por Moares por “atos de terceiros”, diz defesa de Bolsonaro

Após operação da PF contra Bolsonaro, Lula diz que será candidato a reeleição em 2026