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Justiça ordena prisão, mas CEO da Match escapa no Rio

Segundo o delegado Fábio Barucke, Whelan fugiu do Copacabana Palace por volta de 16h15, pela porta dos fundos, flagrado pelas câmeras de vigilância


	Material apreendido com acusados de integrar a quadrilha que vendia ingressos da Copa do Mundo
 (Polícia Civil do Rio de Janeiro)

Material apreendido com acusados de integrar a quadrilha que vendia ingressos da Copa do Mundo (Polícia Civil do Rio de Janeiro)

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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2014 às 17h18.

Rio - A Justiça decretou a prisão preventiva de Raymond Whelan, o CEO da Match, acusado de ser o principal fornecedor do esquema de venda ilegal de ingressos da Copa do Mundo.

A juíza Joana Cortes, da 7ª Vara Cível, titular em exercício do Juizado Especial do Torcedor e Grandes Eventos, recebeu a denúncia encaminhada pelo Ministério Público.

Nesta tarde, a polícia civil do Rio foi até o hotel Copacabana Palace, onde está alta cúpula da Fifa, mas o inglês fugiu cerca de 15 minutos antes da chegada dos policiais, que, ao constatarem o fato, também deixaram o local rapidamente.

Segundo o delegado Fábio Barucke, da 18ª DP do Rio, Whelan fugiu do Copacabana Palace por volta de 16h15, pela porta dos fundos. De acordo com o responsável pela investigação, a fuga do acusado foi flagrada pelas câmeras de vigilância interna do hotel.

Quando foi preso na segunda-feira, Whelan foi encontrado com 84 ingressos em seu quarto. Apesar disso e de ter mantido contato telefônico com cambistas, a Fifa ainda insiste que o suspeito não tinha qualquer relação com entradas e que "não existe nada comprovado".

Whelan, diretor da empresa Match Services e parceira da Fifa, foi solto na madrugada desta terça-feira, mediante pagamento de fiança de R$ 5 mil, deixou uma garantia de que não vai fugir e informou que permanecerá em um endereço na Barra da Tijuca, no Rio.

Na ocasião, a Match, por meio de uma nota, indicou que Whelan iria continuar a trabalhar na operação da Copa do Mundo. A empresa ainda informou que vai dar "apoio total às investigações" e que "Ray será exonerado". No momento da prisão, Whelan negou que tivesse qualquer tipo de contato com a quadrilha.

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