Brasil

Justiça nega pedido para soltar Elize Matsunaga

A expectativa é de que ainda nesta semana a Polícia Civil encerre oficialmente o inquérito e peça a prisão preventiva da mulher do executivo

O advogado de Elize, Luciano Santoro, pediu na segunda-feira a revogação de sua prisão temporária (Stock.xchng)

O advogado de Elize, Luciano Santoro, pediu na segunda-feira a revogação de sua prisão temporária (Stock.xchng)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2012 às 16h28.

São Paulo - A Justiça negou, nesta terça-feira, o pedido de liberdade da defesa de Elize Araújo Kitano Matsunaga, de 30 anos, que confessou ter assassinado e esquartejado o marido, o diretor executivo da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, de 42 anos, em 19 de maio. O advogado de Elize, Luciano Santoro, pediu na segunda-feira a revogação de sua prisão temporária.

Segundo a decisão assinada pelo juiz Théo Assuar Gragnano, do TJSP, o "Ministério Público opinou contrariamente (à liberdade), articulando que o inquérito ainda não foi relatado e distribuído, a revelar que as investigações não foram concluídas".

A expectativa é de que ainda nesta semana a Polícia Civil encerre oficialmente o inquérito e peça a prisão preventiva da mulher do executivo. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o caso, espera a conclusão dos laudos periciais.

De acordo com o delegado Jorge Carrasco, diretor do DHPP, responsável pela investigação, o caso já está encerrado e todas as pessoas envolvidas direta ou indiretamente foram ouvidas. Entre as oitivas estava a da suposta amante de Marcos, motivo da briga entre o casal, que culminou com a morte do executivo.

Acompanhe tudo sobre:AlimentaçãoArmasCrimeJustiçaYoki

Mais de Brasil

Haddad: pacote de medidas de corte de gastos está pronto e será divulgado nesta semana

Dino determina que cemitérios cobrem valores anteriores à privatização

STF forma maioria para permitir símbolos religiosos em prédios públicos

Governadores do Sul e do Sudeste criticam PEC da Segurança Pública proposta por governo Lula