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Justiça nega pedido de prisão domiciliar feito pela defesa de Queiroz

Advogado havia argumentado motivos de saúde para que ex-assessor de Flávio Bolsonaro pudesse ficar detido em casa

Ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, foi preso no interior de São Paulo (Nelson Almeida/AFP)

Ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, foi preso no interior de São Paulo (Nelson Almeida/AFP)

AO

Agência O Globo

Publicado em 20 de junho de 2020 às 09h38.

O pedido da defesa de Fabrício Queiroz para que ele fosse transferido para prisão domiciliar foi negado nesta sexta-feira pela desembargadora Suimei Cavaleiri, da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ).

A defesa do ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro havia solicitado a substituição da prisão preventiva dele, que está preso desde quinta-feira no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio. A intenção era que Queiroz pudesse ficar detido em casa, por tempo indeterminado.

O advogado Paulo Emílio Catta Preta havia argumentado, ao apresentar um pedido de habeas corpus nesta sexta, que o cliente é portador de câncer de cólon e correria riscos de saúde devido à pandemia da Covid-19.

O mérito do habeas corpus ainda será julgado pelo TJ-RJ, mas já houve negativa para o pedido de prisão domiciliar neste momento.

 

Como o processo corre em segredo de justiça, a decisão da magistrada Suimei Cavaileri não está disponível para consulta pública.

Queiroz foi preso em Atibaia (SP) e transferido para o Rio de Janeiro. O Ministério Público (MP) do Rio encontrou provas de que ele vinha atuando para tentar ocultar provas do esquema de "rachadinha" no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), sob investigação da promotoria.

 

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