Brasil

Justiça nega pedido de liberdade a presidente da Odebrecht

O magistrado entendeu que Marcelo Odebrecht deve continuar preso por ter capacidade de continuar atuando em contratos da empresa com a Petrobras


	Marcelo Odebrecht, à direita, e Otávio Marques Azevedo sendo escoltado pela Polícia Federal em Curitiba
 (REUTERS/Rodolfo Burher)

Marcelo Odebrecht, à direita, e Otávio Marques Azevedo sendo escoltado pela Polícia Federal em Curitiba (REUTERS/Rodolfo Burher)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2015 às 16h43.

Brasília - O desembargador João Pedro Gebran, da Justiça Federal, negou pedido de liberdade feito pela defesa do presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, preso na 14ª fase da Operação Lava Jato.

O magistrado entendeu que o empreiteiro deve continuar preso, por ter capacidade de continuar atuando em contratos da empresa com a Petrobras.

No habeas corpus, a defesa do executivo alegou que ele não foi acusado por nenhum dos delatores, não ameaçou testemunhas, nem ocultou provas.

Para o desembargador, as provas apresentadas pela acusação são contundentes e reforçam a participação da Odebrecht no esquema de cartel de licitação entre as empresas que tinham contratos com a estatal.

“Eventual soltura permitirá a reorganização das atividades ilícitas, que foram praticadas até mesmo durante o ano de 2014, quando a Operação Lava Jato estava em curso, inclusive com a prisão de alguns dos líderes”, justificou Gebran.

As investigações revelam que as empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez lideravam um cartel de empreiteiras que superfaturavam contratos da Petrobras. Os presidentes das duas construtoras, Marcelo Odebrecht e Otávio Marques Azevedo, foram presos.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas brasileirasJustiçaMarcelo OdebrechtNovonor (ex-Odebrecht)Operação Lava JatoPrisões

Mais de Brasil

Banco Central comunica vazamento de dados de 150 chaves Pix cadastradas na Shopee

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio

Bruno Reis tem 63,3% e Geraldo Júnior, 10,7%, em Salvador, aponta pesquisa Futura

Em meio a concessões e de olho em receita, CPTM vai oferecer serviços para empresas