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Justiça nega habeas corpus a executivo da Match

Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou pedido de habeas corpus para o diretor da empresa Match, Raymond Whelan

Raymond Whelan: ele é suspeito de fornecer, facilitar e desviar ingressos de jogos da Copa (AFP/Getty Images)

Raymond Whelan: ele é suspeito de fornecer, facilitar e desviar ingressos de jogos da Copa (AFP/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2014 às 10h59.

Rio de Janeiro - O plantão judiciário do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou hoje (11) pedido de habeas corpus para o diretor da empresa Match, Raymond Whelan.

O britânico teve prisão preventiva decretada ontem (10) pela Justiça, por suspeita de envolvimento em um esquema de venda ilegal de ingressos da Copa do Mundo.

Para manter a prisão do suspeito, a Justiça considerou indícios da Polícia Civil de que Whelan é líder do esquema criminoso.

De acordo com a decisão da desembargadora Flavia Romano de Resende, ele é suspeito de fornecer, facilitar e desviar ingressos de jogos da Copa, que são revendidos com preços acima do impresso (o que contraria o Estatuto do Torcedor), resultando em “lucros exorbitantes que chegam a 1.000%”.

A Justiça também considerou como provas as 900 ligações telefônicas entre Whelan e integrantes do suposto esquema de venda ilegal de ingressos.

Mais 11 investigados pela Operação Jules Rimet, da Polícia Civil fluminense, foram denunciados ontem por associação criminosa e cambismo (venda ilegal de ingressos), dos quais dez tiveram prisão preventiva decretada, inclusive o franco-argelino Lamine Fofana.

A Polícia Civil já o considera foragido, uma vez que não foi encontrado em seu quarto de hotel no Copacabana Palace ontem.

A Match é uma empresa que tem direitos exclusivos sobre a comercialização de pacotes de hospitalidade da Copa 2014 (que incluem ingressos e serviços VIP).

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