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Justiça mandar prender ex-vereador por agressão a manifestante anti-PT

"A prisão cautelar decretada, além de muito bem fundamentada, atende aos anseios da sociedade ordeira ", informou advogado do empresário agredido

Agressão: Bettoni foi agredido no local após gritar ofensas contra o PT durante entrevista do senador Lindbergh Farias (Leonardo Lellis/VEJA)

Agressão: Bettoni foi agredido no local após gritar ofensas contra o PT durante entrevista do senador Lindbergh Farias (Leonardo Lellis/VEJA)

AB

Agência Brasil

Publicado em 11 de maio de 2018 às 20h27.

A Justiça de São Paulo decretou a prisão do ex-vereador de Diadema, Manoel Eduardo Marinho, mais conhecido como Maninho do PT, e seu filho, Leandro Eduardo Marinho, por causa do episódio de agressão contra o manifestante e empresário Carlos Alberto Bettoni, ocorrida no dia 5 de abril em frente ao Instituto Lula, na região do Ipiranga.

Eles foram denunciados pelo promotor Luiz Eduardo Levit Zilberman por tentativa de homicídio por motivo torpe e cruel. O processo corre sob segredo de Justiça.

Bettoni foi agredido no local após gritar ofensas contra o PT durante entrevista do senador Lindbergh Farias (RJ) à imprensa. Um dos denunciados empurrou a vítima, que bateu a cabeça em um caminhão que passava no local.

Na ocasião, manifestantes estavam reunidos em frente ao instituto por causa da notícia de que o juiz Sérgio Moro tinha expedido a ordem de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Bettoni foi internado no hospital São Camilo, onde permaneceu até o final de abril.

Quanto ao secretário nacional do Setorial Sindical do PT, Paulo Cayres, indiciado pela Polícia Civil, o promotor pediu o arquivamento do inquérito, alegando que ele não teria participado diretamente do ataque que levou o empresário Bettoni a bater a cabeça contra o caminhão.

"A prisão cautelar decretada, além de muito bem fundamentada, atende aos anseios da sociedade ordeira e traz segurança para que as testemunhas e vítima possam ter tranquilidade e para depor em juízo e aguardar o julgamento pelo tribunal popular", informou em nota o advogado Daniel Bialski, que representa Bettoni.

A Agência Brasil não conseguiu contato com o ex-vereador e seu advogado.

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