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Justiça em São Paulo manda 5 mil armas para o Exército

A remessa continha lotes de armamentos vinculados a processos que já foram concluídos

Armas: as numeradas serão doadas à polícia, e as demais, destruídas (Ethan Miller/Getty Images)

Armas: as numeradas serão doadas à polícia, e as demais, destruídas (Ethan Miller/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de fevereiro de 2017 às 14h02.

São Paulo - O Tribunal de Justiça de São Paulo encaminhou ao Exército um arsenal de 2.096 armas de fogo e mais 2.880 armas brancas.

Desse total, 1.066 armas estavam estocadas no 1.º Tribunal do Júri do Complexo Judiciário Mário Guimarães - Fórum Criminal da Barra Funda - e o restante no Departamento de Inquéritos Policiais (Dipo).

A remessa continha lotes de armamentos vinculados a processos que já foram concluídos.

A retirada do arsenal é uma antiga aspiração dos juízes. A meta do presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Paulo Dimas de Bellis Mascaretti, e do corregedor-geral da Justiça, Manoel de Queiroz Pereira Calças, é atingir todos os fóruns do Estado.

As armas terão destinos diversos. As brasonadas e/ou numeradas serão doadas à Polícia Militar e à Polícia Civil; as demais, após conferência, serão colocadas em esteira rolante para serem prensadas e inutilizadas.

Concluído esse processo, são encaminhadas a uma indústria metalúrgica para que sejam destruídas em um forno de alta potência.

Os estudos e a logística para a remessa das armas ao Exército estão sendo coordenados pelo desembargador Edison Aparecido Brandão, presidente da Comissão de Segurança Pessoal e de Defesa das Prerrogativas dos Magistrados.

Por questão de segurança, as remoções foram feitas de acordo com o previsto nos Provimentos 18/11 da Corregedoria Geral da Justiça e 1924/11, do Conselho Superior da Magistratura.

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