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Justiça Eleitoral: Vídeo de urna que "auto completa" voto é falso

Nota do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais esclarece que boatos sobre defeitos nas urnas são falsos

Eleições: "Não existe a possibilidade de a urna auto completar o voto do eleitor" (José Cruz/Agência Brasil)

Eleições: "Não existe a possibilidade de a urna auto completar o voto do eleitor" (José Cruz/Agência Brasil)

Luísa Granato

Luísa Granato

Publicado em 7 de outubro de 2018 às 14h13.

Última atualização em 7 de outubro de 2018 às 16h17.

São Paulo - A Justiça Eleitoral esclareceu boatos que circulam nas redes sociais sobre defeitos para registrar voto e um recurso que "auto completa" o voto. As duas informações são falsas.

Nas redes sociais e em aplicativos de mensagem, como o WhatsApp, circula um vídeo que mostra uma urna eletrônica que sugere o voto no candidato Fernando Haddad (PT) ao apertar o número 1.

Segundo nota publicada pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), o vídeo não mostra o teclado da urna. "Não existe a possibilidade de a urna auto completar o voto do eleitor, e isso pode ser comprovado pela auditoria de votação paralela", diz a nota.

Outro problema relatado por alguns eleitores de Minas Gerais é a ausência de processamento de votos. Essa informação também é falsa.

No estado, existem modelos diferentes de urna eletrônica. Após digitar e confirmar o voto, cada modelo tem uma velocidade diferente para processar e encerrar a votação.

"A urna mais atual – modelo 2015 – processa os votos mais rapidamente que a urna mais antiga – por exemplo, modelo 2008", explica a nota.

Confira os vídeo feitos pela auditoria da Justiça Eleitoral que simula a votação:

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