Brasil

Justiça do Trabalho determina reintegração de metroviários

Juiz Thiago Melosi Sória discordou da argumentação de que a empresa demitiu por vandalismo e não pela greve


	 Assessoria de imprensa do Metrô disse que a empresa só irá se manifestar após receber a notificação da Justiça
 (REUTERS/Kai Pfaffenbach)

Assessoria de imprensa do Metrô disse que a empresa só irá se manifestar após receber a notificação da Justiça (REUTERS/Kai Pfaffenbach)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2014 às 17h40.

São Paulo - A Justiça do Trabalho 2ª Região concedeu liminar, ontem (27), para a reintegração de dez metroviários demitidos pelo Metrô após a última greve da categoria, em junho deste ano. A empresa será notificada oficialmente sobre a decisão na próxima segunda-feira. O juiz Thiago Melosi Sória discordou da argumentação de que a empresa demitiu por vandalismo e não pela greve.

“Analisando o vídeo que registrou a conduta dos substituídos na estação Tatuapé, em 05 de junho de 2014, vejo que, embora os trabalhadores estivessem na plataforma, não aparecem impedindo o fechamento das portas do trem. As testemunhas mencionadas (pela empresa), além de não identificarem os praticantes, disseram que não houve violência ou dano” disse o juiz em sua decisão provisória.

Os metroviários que serão reintegrados são Alex Santana, Camila Ribeiro Lisboa, Fábio José Bosco, Isaac Souza de Miranda, João da Silva, Marcelino de Paula, Marcelo Alves de Oliveira, Marcelo Xavier Bovo, Raimundo Borges Cordeiro de Almeida Filho e Raquel Barbosa Amorim.

A assessoria de imprensa do Metrô disse que a empresa só irá se manifestar após receber a notificação da Justiça.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEstatais brasileirasEmpresas estataisJustiçamobilidade-urbanatransportes-no-brasilTransporte públicoGrevesMetrô de São Paulo

Mais de Brasil

Após declaração de Lula, governo diz 'não tolerar' tráfico de drogas

Plano de SP contra crise hídrica prevê redução de pressão e rodízio

INSS notifica 4 milhões de beneficiários para fazer prova de vida

Posso ser cobrado por bagagem de mão? Entenda como funciona e o que pode mudar