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Justiça do Rio manda soltar três integrantes do Black Bloc

Daniel Guimarães Ferreira, Henrique Palavra Vianna e Jahn Gonçalves Traxler assumiram responsabilidade por administrar perfil dos Black Bloc em rede social


	Integrantes do Black Bloc protestam contra prisão de três administradores da página do grupo na internet: presos foram indiciados por formação de quadrilha armada e incitação à violência
 (Fernando Frazão/ABr)

Integrantes do Black Bloc protestam contra prisão de três administradores da página do grupo na internet: presos foram indiciados por formação de quadrilha armada e incitação à violência (Fernando Frazão/ABr)

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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2013 às 21h44.

Rio de Janeiro - A Justiça do Rio de Janeiro determinou hoje (12) a soltura de Daniel Guimarães Ferreira, Henrique Palavra Vianna e Jahn Gonçalves Traxler, administradores da página do Black Bloc, na internet.

Eles foram presos em flagrante, no último dia 5, em uma operação da Polícia Civil para localizar pessoas envolvidas em atos de vandalismo nas manifestações ocorridas desde junho na capital fluminense.

Segundo a decisão da juíza Simone Ferraz, da 27ª Vara Criminal do Rio, o Ministério Público não apresentou denúncia contra os indiciados e, por isso, se manifestou, nos autos, pelo relaxamento das prisões e pelo prosseguimento das investigações.

Ao serem presos, Daniel Guimarães Ferreira, Henrique Palavra Vianna e Jahn Gonçalves Traxler assumiram a responsabilidade pela administração de perfil dos Black Bloc em rede social na internet, usado para convocar manifestações e defender atos de depredação como forma de protesto. Eles foram indiciados pelos crimes de formação de quadrilha armada e incitação à violência.

Os três são defendidos pelo Instituto dos Defensores de Direitos Humanos (DDH). O advogado Felipe Coelho disse que eles serão colocados em liberdade provavelmente amanhã (13).

O advogado não soube precisar a data em que serão ouvidos em audiência pela Justiça. "Como são réus soltos e o processo é muito grande, o Ministério Público pode pedir novas diligências para ter mais tempo para investigar e embasar a acusação", disse.

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