Brasil

Justiça do Rio impede fechamento de UTI pediátrica

A Justiça determina que a OS mantenha "a quantidade de profissionais, equipamentos e medicamentos necessários, sob pena de multa diária de R$100 mil"


	Bebê em hospital: a unidade também está proibida de recusar pacientes que necessitem da UTI
 (REUTERS/China Daily)

Bebê em hospital: a unidade também está proibida de recusar pacientes que necessitem da UTI (REUTERS/China Daily)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2016 às 20h43.

A Justiça do Rio concedeu liminar a ação do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro impedindo que a Organização Social (OS) Pró Saúde feche a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica do Hospital Estadual Carlos Chagas.

A Justiça determina que a OS mantenha "a quantidade de profissionais, equipamentos e medicamentos necessários ao bom atendimento da UTI, sob pena de multa diária de R$100 mil".

Na última quarta-feira (12), o sindicato e funcionários anunciaram que a UTI pediátrica do hospital sofria risco de parar devido aos salários atrasados desde julho.

A unidade também está proibida de recusar pacientes que necessitem da UTI e de realizar transferência dos internados no setor, sem justificativa médica, sob pena de multa de R$ 50 mil por cada recusa ou paciente transferido.

O presidente do sindicato, Jorge Darze, esteve na Unidade de Terapia Intensiva ontem (13) e confirmou a transferência de duas crianças – uma para o Hospital do Fundão e outra para o Hospital dos Servidores do Estado.

A Secretaria Estadual de Saúde negou que haja problemas na UTI pediátrica do hospital e afirmou que o setor está funcionando normalmente.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasCriançasMédicosMetrópoles globaisRio de Janeiro

Mais de Brasil

Lula diz que Brasil busca diálogo sobre tarifaço, mas não aceitará imposições de Trump

Senado anuncia grupo que vai aos EUA tentar acordo bilateral contra tarifaço de Trump

Lula participa de congresso da UNE em Goiânia e homenageia estudantes que morreram em acidente