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Justiça diz que Brasil está pronto para receber Pizzolato

Em nota, a pasta disse que irá tomar todas as medidas necessárias tão logo receba as informações sobre o momento em que será feia a entrega pela Itália


	Henrique Pizzolato: Agora, cabe ao Ministério da Justiça da Itália decidir uma nova data para a extradição de Pizzolato
 (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Henrique Pizzolato: Agora, cabe ao Ministério da Justiça da Itália decidir uma nova data para a extradição de Pizzolato (Antonio Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2015 às 17h03.

Brasília - O Ministério da Justiça afirmou nesta terça-feira, 22, que as autoridades brasileiras "estão prontas" para cumprir o processo de extradição do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no mensalão.

Em nota, a pasta disse que irá tomar todas as medidas necessárias "tão logo receba as informações sobre o momento em que será feia a entrega pelo governo italiano".

Agora, cabe ao Ministério da Justiça da Itália decidir uma nova data para a extradição de Pizzolato. A partir de então, o Brasil terá 20 dias para buscar o condenado. Após a repatriação, o ex-diretor deve ser levado ao Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal.

Nesta terça-feira, 22, o Conselho de Estado, principal instância da Justiça administrativa da Itália, rejeitou o recurso impetrado pelo ex-diretor e deu aval para que o ex-diretor seja enviado ao Brasil.

Em 2012, Pizzolato foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva no julgamento do mensalão.

Ele fugiu para Itália em 2013 usando passaporte falso em nome do irmão Celso, morto havia mais de 30 anos, e foi preso em fevereiro do ano passado, na casa de um sobrinho, em Maranello.

O ex-diretor ficou até 28 de outubro de 2014 na penitenciária de Módena, quando o Tribunal de Bolonha negou sua extradição ao Brasil.

Ele ficou livre até 11 de fevereiro deste ano, quando a Corte de Cassação concedeu a extradição, decisão contra a qual entrou com o pedido de liminar, derrubada agora. Desde então, o condenado no mensalão aguarda preso a decisão sobre seu retorno ao País.

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