Brasil

Justiça determina que ao menos 70% dos ônibus circulem em São Paulo

O Sindmotoristas decidiu que pararia os ônibus da capital a partir da meia-noite em protesto por não terem sido incluídos como grupo prioritário de vacinação

Setor teve um prejuízo acumulado de R$ 11,75 bilhões apenas de março de 2020 a fevereiro de 2021 (Roberto Parizotti/Fotos Públicas)

Setor teve um prejuízo acumulado de R$ 11,75 bilhões apenas de março de 2020 a fevereiro de 2021 (Roberto Parizotti/Fotos Públicas)

AB

Agência Brasil

Publicado em 20 de abril de 2021 às 08h47.

A Justiça do Trabalho em São Paulo (TRT2) concedeu parcialmente liminar à São Paulo Transporte (SPTrans), determinando que os motoristas de ônibus mantenham o percentual de 85% dos serviços de transporte no horário de pico (6h às 9h e 16h às 19h), assim como 70% nos demais horários, durante paralisação prevista para esta terça-feira (20), sob pena de multa diária ao sindicato da categoria no valor de R$ 200 mil.

O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas) decidiu que pararia os ônibus da capital a partir da meia-noite em protesto por não terem sido incluídos como grupo prioritário de vacinação.

“Os governantes têm agido como verdadeiros genocidas, colocando motoristas, cobradores e toda a sociedade em risco, uma vez que não há nenhuma fiscalização sobre as condições dos veículos que trafegam superlotados diariamente”, disse o presidente do Sindmotoristas, Valdevan Noventa.

O sindicato dos motoristas informou, às 22h20, que ainda estava em reunião com representantes do governo paulista para discutir a questão. Caso a paralisação ocorra, o sindicato disse que pararia a Avenida Paulista em um protesto nesta terça-feira pela manhã enfileirando ônibus pela avenida.

Acompanhe tudo sobre:Coronavírussao-pauloTransporte públicoVacinas

Mais de Brasil

Bolsonaro nega participação em trama golpista e admite possibilidade de ser preso a qualquer momento

Haddad: pacote de medidas de corte de gastos está pronto e será divulgado nesta semana

Dino determina que cemitérios cobrem valores anteriores à privatização

STF forma maioria para permitir símbolos religiosos em prédios públicos