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Justiça determina a prisão do Alto Comando da PM de MT

Dois coronéis, Evandro Lesco e Bonelson Barros, eram secretário-chefe e secretário-adjunto da Casa Militar

Cuiabá: prisões foram realizadas na última sexta-feira (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

Cuiabá: prisões foram realizadas na última sexta-feira (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de junho de 2017 às 10h47.

Cuiabá - A Justiça de Mato Grosso determinou na tarde desta sexta-feira, 23, a prisão de seis policiais militares, sendo quatro oficiais, três coronéis, dois tenente coronéis e um cabo. Quatro suspeitos de envolvimento no esquema de grampos clandestinos denominada 'barriga de aluguel', e dois suspeitos de vazarem informações .

Dois coronéis, Evandro Lesco e Bonelson Barros, eram respectivamente secretário-chefe e secretário-adjunto da Casa Militar; um terceiro coronel, o Alexandre Corrêa Mendes, corregedor -geral da PM, o tenente-coronel, Antônio Edwiges Batista comandava o 4º batalhão da PM na região metropolitana de Cuiabá, e o tenente coronel Victor Paulo Fortes Pereira diretor da PM; o cabo Euclides Luiz Torezan estava cedido para o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). Quatro oficias envolvidos no esquema, e umAs prisões foram determinadas pelo desembargador Orlando Perri.

O governo do Estado através de nota confirmou as prisões e diz que os secretários são de "absoluta confiança" e não há "nenhum ato que desabone suas condutas de militares e agentes públicos honrados e probos". O caso dos grampos clandestinos, no estilo barriga de aluguel, foi denunciado pelo promotor de justiça e ex-secretário de Justiça, Mauro Zaque. Por conta dos grampos já estão presos um oficial aposentado e ex-comandante da PM e um cabo.

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