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Justiça decreta prisão preventiva de manifestantes em SP

Justiça acatou o pedido do Ministério Público para que fosse decretada a prisão preventiva de Fábio Hideki e Rafael Marques


	Polícia se posiciona durante protesto contra a Copa do Mundo na Avenida Paulista, em São Paulo
 (REUTERS/Chico Ferreira)

Polícia se posiciona durante protesto contra a Copa do Mundo na Avenida Paulista, em São Paulo (REUTERS/Chico Ferreira)

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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2014 às 12h39.

São Paulo - A Justiça paulista determinou a prisão preventiva dos manifestantes Fábio Hideki, servidor da Universidade de São Paulo (USP), e Rafael Marques, professor de inglês, detidos na última segunda-feira (23) em um ato contra os gastos da Copa do Mundo. A Justiça acatou o pedido do Ministério Público para que fosse decretada a prisão preventiva dos dois.

Fábio e Rafael foram presos por um policial civil à paisana após o término da manifestação contra a Copa, no momento em que os ativistas se dispersavam. A Defensoria Pública, que chegou a entrar com pedido de liberdade provisória dos dois, e movimentos sociais sustentam que não há provas de que os dois praticaram os crimes alegados: de resistência, desobediência, incitação ao crime, formação de quadrilha e porte de artefato explosivo. Ambos estão presos desde segunda-feira.

Organizações sociais fizeram dois protestos pela libertação dos dois ativistas. Ontem (26) à noite, eles interromperam o tráfego na Avenida Paulista, região central da capital, por pouco mais de uma hora. A Polícia Militar impediu, no entanto, que fosse feita uma passeata e cercou o protesto com homens da Tropa de Choque. Mais cedo, um grupo bloqueou a entrada principal da USP. Professores da universidade, que estão em greve desde o dia 27 de maio, também participaram do ato.

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