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Justiça de São Paulo revoga prisão domiciliar de Roger Abdelmassih

Juíza entendeu que réu tem condições de cumprir pena no regime fechado porque uma perícia concluiu que ele pode fazer tratamento na modalidade ambulatorial

Roger Abdelmassih: médico foi condenado a mais de 181 anos de prisão por estupro de pacientes (Reuters/Reuters)

Roger Abdelmassih: médico foi condenado a mais de 181 anos de prisão por estupro de pacientes (Reuters/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 17 de outubro de 2019 às 17h57.

A Justiça de São Paulo revogou nesta quinta-feira (17) o benefício de prisão domiciliar humanitária do ex-médico Roger Abdelmassih, condenado a mais de 181 anos de reclusão por estupro de pacientes em sua clínica de reprodução. A decisão é da juíza Andréa Barreira Brandão, da 3ª Vara de Execuções Criminais da Comarca de São Paulo.

Segundo a magistrada, o resultado de uma perícia médica concluiu que o réu está em condições de fazer seu tratamento de saúde na modalidade ambulatorial e, por isso, ele estaria em condições de cumprir a pena na prisão em regime fechado.

A reportagem da Agência Brasil procurou a Secretaria de Administração Penitenciária, que não soube informar para qual unidade Abdelmassih será levado.

Durante o cumprimento de sua condenação, Abdelmassih foi beneficiado com a prisão domiciliar humanitária desde que fossem cumpridas algumas condições, como a de ser submetido a perícia médica trimestral, a fim de se constatar sua condição física, e a possibilidade de retomada do regular cumprimento do restante da pena na prisão.

A reportagem tentou contato com a defesa do ex-médico, mas não obteve sucesso.

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