Brasil

Justiça da Itália suspende novamente extradição de Pizzolato

O Ministério da Justiça confirmou a suspensão e deve se manifestar sobre o assunto ainda nesta quarta-feira


	Henrique Pizzolato: Pizzolato foi condenado pelo STF na Ação Penal 470, o processo do mensalão, a 12 anos e sete meses de prisão
 (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Henrique Pizzolato: Pizzolato foi condenado pelo STF na Ação Penal 470, o processo do mensalão, a 12 anos e sete meses de prisão (Antonio Cruz/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2015 às 12h22.

Brasília - A Justiça italiana suspendeu novamente a extradição para o Brasil do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato. O Conselho de Estado, última instância da Justiça administrativa da Itália, vai continuar analisando os recursos da defesa para que ele cumpra a pena na Itália. A decisão final deve sair no dia 22 de setembro.

A extradição havia sido autorizada a partir do dia 15 deste mês pelo Tribunal Administrativo Regional de Lazio, na Itália, mas foi adiada para que o conselho pudesse julgar o recurso.

O Ministério da Justiça confirmou a suspensão e deve se manifestar sobre o assunto ainda nesta quarta-feira (24). O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, já havia dito, na ocasião da primeira suspensão do Conselho, que o governo brasileiro respeitará a decisão italiana, “seja ela qual for”.

Pizzolato foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal na Ação Penal 470, o processo do mensalão. Ele foi sentenciado a 12 anos e sete meses de prisão. Antes de ser condenado ele, que tem cidadania italiana, fugiu para a Itália com identidade falsa, mas acabou sendo preso em fevereiro de 2014, em Maranello.

Acompanhe tudo sobre:BB – Banco do BrasilEuropaHenrique PizzolatoItáliaJustiçaMensalãoPaíses ricosPiigsPolítica no Brasil

Mais de Brasil

Banco Central comunica vazamento de dados de 150 chaves Pix cadastradas na Shopee

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio

Bruno Reis tem 63,3% e Geraldo Júnior, 10,7%, em Salvador, aponta pesquisa Futura

Em meio a concessões e de olho em receita, CPTM vai oferecer serviços para empresas