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Justiça congela bens de Neymar e inclui até avião e iate

O órgão avalia que os rendimentos eram de natureza salarial, o que significaria uma tributação maior


	Neymar em coletiva: os advogados do jogador não foram encontrados para avaliar a decisão
 (Rafael Ribeiro/CBF)

Neymar em coletiva: os advogados do jogador não foram encontrados para avaliar a decisão (Rafael Ribeiro/CBF)

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Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2016 às 16h24.

São Paulo - A 7ª Vara Federal de Santos enviou uma série de ofícios a cartórios de registros de imóveis de cidades onde a família de Neymar tem propriedades para congelar os bens do atacante Neymar.

Foram enviados comunicados para os cartórios de Santos, Guarujá, São Vicente, Praia Grande, São Paulo e Itapema (SC) e também para a Capitania dos Portos de São Paulo e a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), pois o atleta tem um iate e um avião.

Os advogados do jogador não foram encontrados para avaliar a decisão.

Na semana passada, a Justiça Federal manteve a decisão provisória de bloquear R$ 188 milhões de bens do atacante Neymar, de seus pais, Neymar da Silva e Nadine da Silva Santos, e das empresas Neymar Sport e Marketing, N&N Consultoria Esportiva e Empresarial e N&N Administração de Bens Participações e Investimentos.

O bloqueio foi feito a partir de um pedido da Procuradoria da Fazenda Nacional que suspeita de sonegação de impostos de 2011 a 2013, período em que ainda defendia o Santos.

Segundo a Receita Federal, Neymar deixou de pagar R$ 63,6 milhões, referentes a direitos de imagem.

O órgão avalia que os rendimentos eram de natureza salarial, o que significaria uma tributação maior.

O valor inicial foi reajustado por causa de uma multa de 150% em decorrência da denúncia tributária e dos juros e subiu para R$ 192 milhões. A sentença cabe recurso da defesa do jogador.

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