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Justiça boliviana decide libertar torcedores do Corinthians

Os torcedores serão liberados ainda esta noite e devem chegar ao Brasil amanhã (3) às 12h no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP)


	Os cinco torcedores fazem parte do grupo de 12 corintianos acusados pela morte do adolescente boliviano Kevin Spada, atingido por um sinalizador, durante um jogo entre o Corinthians e o San José
 (Daniel Rodrigo / Reuters)

Os cinco torcedores fazem parte do grupo de 12 corintianos acusados pela morte do adolescente boliviano Kevin Spada, atingido por um sinalizador, durante um jogo entre o Corinthians e o San José (Daniel Rodrigo / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2013 às 19h41.

Brasília - O Ministério da Justiça informou no começo da noite de hoje (2) que a Justiça boliviana decidiu libertar os cinco torcedores do Corinthians presos na Bolívia desde fevereiro. Eles serão liberados ainda esta noite e devem chegar ao Brasil amanhã (3) às 12h no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP).

Os cinco torcedores fazem parte do grupo de 12 corintianos acusados pela morte do adolescente boliviano Kevin Spada, atingido por um sinalizador, durante um jogo entre o Corinthians e o San José, válido pela Taça Libertadores da América, em Oruro, na Bolívia. Sete torcedores foram libertados no começo de junho.

Na semana passada, o Ministério Público boliviano emitira parecer pela libertação dos brasileiros, após concluir que não havia provas para condená-los. A família de Kevin Spada e o San José entraram com recursos, mas as tentativas de reverter a decisão foram derrubadas hoje pela Justiça da Bolívia, de acordo com o governo brasileiro.

“O Ministério da Justiça e a Embaixada do Brasil, em La Paz, assessoraram a defesa dos réus, prestaram auxílio aos presos e mantiveram diálogo com as famílias dos torcedores durante os últimos meses”, diz o texto divulgado pelo ministério.

Todos os torcedores negaram envolvimento na morte de Kevin. Menos de uma semana depois do incidente, um adolescente, sócio da Gaviões da Fiel (torcida organizada do Corinthians), apresentou-se à Justiça brasileira como autor do disparo do sinalizador.

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