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Justiça bloqueia R$ 600 mi de empresas do cartel dos trens

A decisão judicial atende pedido da Polícia Federal que, na semana passada, concluiu o inquérito do cartel e indiciou 33 investigados


	CPTM: embargo alcança ativos depositados só em contas que multinacionais mantêm no Brasil
 (Edson Lopes Jr/ A2 FOTOGRAFIA)

CPTM: embargo alcança ativos depositados só em contas que multinacionais mantêm no Brasil (Edson Lopes Jr/ A2 FOTOGRAFIA)

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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2014 às 18h06.

São Paulo - A Justiça Federal bloqueou R$ 600 milhões das contas de cinco multinacionais e de uma empresa brasileira acusadas de participarem do cartel metroferroviário que teria operado entre 1998 e 2008 em São Paulo - governos Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, todos do PSDB.

O embargo alcança ativos depositados exclusivamente em contas que as multinacionais mantêm no Brasil.

A decisão judicial atende pedido da Polícia Federal que, na semana passada, concluiu o inquérito do cartel e indiciou 33 investigados, entre executivos das multinacionais, lobistas e também o presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Mário Bandeira, e o diretor de Operações da estatal, José Luiz Lavorente.

A PF indiciou os alvos por corrupção passiva, formação de cartel, corrupção ativa, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e crime licitatório.

O inquérito foi enviado à Justiça Federal no dia 1.º de dezembro. O relatório final foi acompanhado do pedido cautelar para congelamento de valores das empresas.

O sequestro pegou as contas da Mitsui, Bombardier, CAF, Siemens e Alstom, além da brasileira T’Trans.

O fundamento do pedido da PF é que as empresas se uniram para a prática de crimes de sua competência.

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