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Justiça autoriza reabertura da USP Leste

Local estava interditado desde 9 de janeiro, após a constatação da presença de gás metano, altamente inflamável, no solo do terreno


	USP Leste: justiça autorizou a reabertura do campus da Universidade de São Paulo
 (LottusF1/Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

USP Leste: justiça autorizou a reabertura do campus da Universidade de São Paulo (LottusF1/Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2014 às 13h01.

São Paulo - A Justiça de São Paulo autorizou a reabertura do campus da Universidade de São Paulo na zona leste da capital paulista (USP Leste). O local estava interditado desde 9 de janeiro, após a constatação da presença de gás metano – altamente inflamável – proveniente dos dejetos depositados no terreno resultantes da dragagem feita no Rio Tietê.

A decisão da Justiça se baseou no parecer técnico elaborado pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), o qual concluiu que “os gases presentes no subsolo, notadamente o metano, não impõem um risco iminente à segurança dos usuários do campus”.

O órgão alertou, porém, que há risco no local que demandará "a manutenção e o aperfeiçoamento das medidas de intervenção que estão em curso”. A Cetesb exige que a USP faça uma medição semanal de metano nos poços de monitoramento de gases instalados no interior das edificações, mantenha o monitoramento semanal dos níveis de inflamabilidade em todos os ralos, grelhas, fissuras e ambientes confinados, e implante medidas de redução de ruído no sistema de exaustão de gases instalados.

A reitoria da universidade informou, por meio de nota, que trabalha ativamente para atender às exigências técnicas e legais dos órgãos competentes de forma a garantir o retorno, com segurança, da comunidade universitária ao campus da USP Leste. “Importante ressaltar que medidas continuarão em andamento para resolver o passivo ambiental, de modo a fazer da USP Leste um modelo de ocupação segura e sustentável, em uma área que estaria, de outro modo, inutilizada para ocupação humana”, diz a nota.

Segundo a assessoria de imprensa da unidade, que tem cerca de 6 mil alunos e 270 professores, ainda não há previsão de data para o reinício das atividades e das aulas no campus.

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