Brasil

Jurandir nega falha em trem que colidiu na linha vermelha

A Linha 3-Vermelha, que faz o trajeto Itaquera Corinthians – Barra Funda Palmeiras, ficou parcialmente interditada das 9h50 às 14h20

De acordo com o presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Altino de Melo Prazeres, o maquinista relatou uma possível falha no sistema de automatização do trem (LeoMSantos/Reprodução)

De acordo com o presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Altino de Melo Prazeres, o maquinista relatou uma possível falha no sistema de automatização do trem (LeoMSantos/Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2012 às 18h36.

São Paulo – O secretário dos Transportes Metropolitanos do estado de São Paulo, Jurandir Fernandes, negou que tenha ocorrido falha no trem do metrô da Linha 3-Vermelha que colidiu na traseira de uma composição estacionada na manhã de hoje (16). Fernandes disse que as causas serão apuradas e classificou o acidente como inusitado.

“O trem não tem problema. Pode ter sido energia. Vamos ter que apurar. O Centro de Controle Operacional do Metrô vai apontar a falha”, disse o secretário. Segundo a Companhia do Metrô, esse é o primeiro acidente envolvendo colisão de composições no metrô da capital.

A Linha 3-Vermelha, que faz o trajeto Itaquera Corinthians – Barra Funda Palmeiras, ficou parcialmente interditada das 9h50 às 14h20. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acidente deixou 33 pessoas feridas, duas em estado grave. Os feridos foram levados para três hospitais: Tatuapé, Santa Casa e Hospital das Clínicas.

Segundo Fernandes, o trem que colidiu na traseira da composição estacionada estava em uma velocidade reduzida, de 10 a 12 quilômetros por hora. O acidente ocorreu nas proximidades da Estação Carrão, na zona leste da capital.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Altino de Melo Prazeres, o maquinista relatou uma possível falha no sistema de automatização do trem. “A informação do sistema, em vez de mandar o trem parar, fez o trem avançar. Então, o operador deu emergência e fez o trem parar [quando avistou o outro trem]. Não foi falha humana. Ele está muito tranquilo, porque sabe que agiu da forma correta”, relatou.

O passageiro Cleyton Lima, de 28 anos, seguia da Estação Artur Alvim para a Marechal Deodoro no trem que atingiu a composição parada e contou que houve um certo pânico na hora do acidente. “O choque não foi muito forte, mas, como o trem estava muito lotado, jogou as pessoas umas contra as outras. Não sofri nada, mas vi uma senhora sendo pisoteada. As pessoas se apavoraram”, relatou. Cleyton disse ainda que o trem já apresentava sinais de problema. “O funcionamento já não tava normal. Eles informavam que o tempo de parada estava maior”.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasSetor de transporteEstatais brasileirasEmpresas estataisTransporte e logísticacidades-brasileirasMetrópoles globaisSão Paulo capitalmobilidade-urbanatransportes-no-brasilTransporte públicoMetrô de São Paulo

Mais de Brasil

Bolsonaro tem crise de soluço e passa por atendimento médico na prisão da PF

Senado vai votar PL Antifacção na próxima semana, diz Davi Alcolumbre

Entrega de 1ª escola de PPP de SP deve ser antecipada para início de 2026

Após prisão, PL suspende salários e atividades partidárias de Bolsonaro