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Jungmann anuncia que 950 militares farão cerco na Rocinha

A comunidade é alvo de operações diárias da Polícia Militar desde o último domingo (17), quando houve confrontos entre grupos criminosos rivais

Rocinha: um intenso tiroteio entre criminosos e policiais ocorreu hoje na região (Ricardo Moraes/Reuters)

Rocinha: um intenso tiroteio entre criminosos e policiais ocorreu hoje na região (Ricardo Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de setembro de 2017 às 14h14.

Última atualização em 22 de setembro de 2017 às 19h32.

Brasília - Minutos depois de o ministro da Defesa, Raul Jungmann, anunciar no Palácio do Planalto que um efetivo de 700 homens da Polícia do Exército (PE), que já está no Rio, seria deslocado para fazer um cerco na Favela da Rocinha, o titular da pasta usou o Twitter para atualizar o número.

"O efetivo das três FAs Forças Armadas na operação sobe, neste momento, de 700 para 950. E dez blindados estão se deslocando para lá", escreveu.

Perguntada sobre a razão da mudança em tão pouco tempo, a assessoria do Ministério da Defesa afirmou que o número pode voltar a mudar a qualquer momento, caso seja necessário.

A Rocinha passou por um intenso tiroteio na manhã desta sexta-feira, 22. "Foi autorizado cerco na Rocinha para que se possa continuar o enfrentamento com criminosos", disse Jungmann, no palácio.

"O Exército não substitui a polícia. Quem está na ponta são as polícias. Nós atuamos por demanda", afirmou.

De acordo com ele, o efetivo total que o governo federal dispõe no Comando Militar Leste (CML) é de 30 mil homens e, operacionalmente, até dez mil podem ser mobilizados de forma mais rápida, caso haja necessidade.

"Trinta mil é todo efetivo que o Comando Militar do Leste tem. Oficialmente, podemos deslocar dez mil homens. Neste momento, por se tratar de uma demanda de urgência, você desloca com mais velocidade a Polícia do Exército. Agora, serão 700", havia dito o ministro há pouco.

"O contingente pode aumentar, mas depende da demanda. Quem estabelece isso é o Centro Integrado", disse, na entrevista coletiva.

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